Rogério Ceni foi eleito o melhor treinador do Brasileirão na premiação 'Bola de Prata' da ESPN, que aconteceu na tarde desta sexta-feira, um dia após a conquista do Flamengo no Brasileirão. O comandante Rubro-Negro fez um balanço da temporada à frente do clube e relembrou que assumiu o time em uma situação delicada.
- Aceitamos uma situação delicada, porque chegamos um dia antes da decisão da Copa do Brasil. Com a maioria dos jogadores lesionados ou em Seleção. Ou seja, um time com pouquíssimas alternativas naquele momento. Mas, com um dia de treinamento, você é julgado como a pessoa que perdeu o título. Eu poderia ter esperado e começado pós-Copa do Brasil e evitado esse desgaste. Sempre queremos ajudar e fazer o melhor - analisou.
Ceni destacou ainda a estratégia para fazer o time se encaixar e o ponto de partida da mudança da equipe, que assim como 2009, deixou uma campanha que parecia apenas pela briga por uma vaga na Libertadores, assumindo a ponta do Brasileirão na rodada final e conquistando a taça.
- Tentei de todas as maneiras fazer um time muito parecido com 2019, que é o time que eu vejo que tem mais potencial, a maneira de jogar, muito parecido como jogava no Fortaleza. Conseguimos mudar a chave. Primeiro jogo, contra o Goiás, foi muito importante, o jogo contra o Palmeiras foi importantíssimo, a decisão de recuar o Arão para a zaga e fazer um time mais técnico, com melhor saída de bola - disse.
- Quando nós conseguimos fazer os jogadores acreditassem na nossa filosofia de jogo foi o momento em que confiaram que era possível vencer o campeonato brasileiro. Diante de todas as mudanças, gente muito à frente que ficou para trás, mudança de líderes... A gente teve, nas últimas rodadas, um aproveitamento de pontos com muitas vitórias. Pontos corridos é isso: o que você consegue entregar ao longo de cada rodada, não na última - completou.
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