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Acerta o pé: Fluminense é só o 17º em ranking de grandes chances criadas neste Brasileirão

Derrota expõe novamente número baixo de finalizações a cada partida do Tricolor e sofrimento para ser criativo no setor ofensivo

Fred - Fluminense x Atletico GO
imagem cameraFluminense tem baixa média de finalizações e chances criadas (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 17/12/2020
15:22
Atualizado em 18/12/2020
06:00

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Um dos grandes problemas do Fluminense nesta temporada se resume ao desempenho ofensivo. Especialmente após a saída de Evanilson, o Tricolor luta para encontrar as melhores peças e ser eficiente na frente. Odair Hellmann conseguiu solucionar o quebra-cabeças em algumas oportunidades, mas agora Marcão voltou a sofrer com a dificuldade de manter o Flu perigoso. De acordo com dados do "SofaScore", o Fluminense é apenas a 14ª equipe em média de total de finalizações por jogo, com 8,5, à frente de Santos, Fortaleza, Goiás, Vasco, Coritiba e Sport, ou seja, em grande parte equipes que brigam contra o rebaixamento.

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Além disso, outro dado chama a atenção. O Tricolor é o 17º em total de grandes chances perdidas, com 14, e criadas, com 29. Para se ter ideia, o Flamengo, que lidera o ranking, soma 55 e 82, respectivamente. Isso é mostrado nos placares dos jogos. Nas 26 rodadas do Campeonato Brasileiro até o momento, o Flu só marcou dois ou mais gols em nove partidas, sendo quatro delas com três ou quatro gols.

Por não ter finalizado no gol durante todo primeiro tempo da derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO, o Fluminense atingiu 90 minutos sem um chute no alvo, já que a situação se repetiu no segundo tempo do clássico com o Vasco. Em uma média das sete partidas do segundo turno, o Tricolor soma 4,42 finalizações no gol por partida, 4,57 para fora e 2,85 chutes travados. Números que preocupam uma equipe que luta por vaga na Libertadores e terá uma sequência com São Paulo, Flamengo e Corinthians pela frente.

- Foi esse equilíbrio que tentamos para esta partida. O primeiro tempo do jogo do Vasco, mantermos a organização ofensiva. No primeiro tempo aqui não conseguimos fazer isso. Já no intervalo, buscamos um jogador para dar profundidade, de lado de campo, fazer chegar essa bola aos atacantes de centro. Não gostamos da postura, tentamos dar amplitude para furar a defesa adversária - disse Marcão após a partida.

O desempenho pode ser explicado pelo elenco limitado somado às opções de Odair e Marcão. Contra o Atlético-GO, por exemplo, o time começou com um meio-campo mais pesado, formado por Yuri, Hudson e Nenê. Sem Dodi, motorzinho do time, e com Yago Felipe suspenso, as opções para dar mais mobilidade e velocidade ficaram escassas. Além disso, no ataque Michel Araújo foi pouco relevante no duelo. Como Fred e Marcos Paulo são mais lentos, ficou mais fácil para a defesa adversária chegar nas jogadas.

Na próxima rodada, o Fluminense terá o líder São Paulo pela frente. A boa notícia são os retornos de Yago Felipe no meio, além de Wellington Silva e Luiz Henrique, que podem dinamizar mais o ataque. A partida será no sábado, dia 26, no Maracanã. 

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