O Águia de Marabá encaminha o jogo contra o Fluminense, pela primeira fase da Copa do Brasil, para o Estádio Rosenão, em Parauapebas. O Azulão precisou encontrar uma alternativa, uma vez que não está apto a realizar o confronto em sua cidade.
➡️ Tudo sobre o Tricolor agora no WhatsApp. Siga o nosso canal Lance! Fluminense
➡️ Premiação da Copa do Brasil 2025 terá valor recorde; veja
Casa do Águia de Marabá, o Estádio Zinho de Oliveira não pode receber o Fluminense por conta da questão da capacidade do local. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exige que os estádios tenham condições de receber ao menos quatro mil torcedores.
No fim do ano passado, o Estádio Asdrúbal Bentes foi inaugurado, mas não foi liberado para receber o duelo contra o Tricolor pelo prefeito de Marabá, Toni Cunha. Em nota publicada no dia no dia 24 de janeiro, Ferreirinha, presidente do Águia de Marabá, afirmou que a Prefeitura precisaria solicitar um laudo junto ao Corpo de Bombeiros e que o local precisaria de reformas pontuais para ter condições de jogo.
Nota do presidente do Águia de Marabá
Eu acompanhei com muita atenção o pronunciamento do prefeito Toni Cunha sobre porque ele não liberou o novo estádio para o jogo do Águia de Marabá na primeira fase da Copa do Brasil.
Sem querer estabelecer nenhum confronto, até porque entendo que precisamos unir forças pelo esporte de Marabá. Preciso, no entanto, fazer alguns esclarecimentos.
A CBF exige que para os jogos da primeira fase da Copa do Brasil, o estádio tenha capacidade para ao menos 4 mil pessoas. O Estádio Zinho de Oliveira não possui essa capacidade, mas o novo estádio sim. Segundo informações que colhi junto ao Corpo de Bombeiros, o novo estádio tem capacidade para mais de 5 mil torcedores.
O Corpo de Bombeiros não deu parecer negativo ao uso do estádio. É preciso primeiro que a Prefeitura solicite o laudo aos bombeiros, que certamente vão apontar a necessidade de algumas correções. E nós já sabemos quais são. Diante das dificuldades iniciais de uma gestão, mesmo o prefeito tendo recebido a Prefeitura saneada e com dinheiro em caixa, o Águia se colocou à disposição do novo gestor para pagar as despesas de algumas correções que precisam ser feitas.
Para arrumar o elevador, a empresa que procuramos pediu 9 mil reais. Para colocar armários nos vestiários, fizemos um orçamento de 14 mil e 900 reais. A sinalização de saída de emergência custou 8 mil reais e já foi feita por nós. A regulação do hidrante é gratuita. O secretário da SSAM (Serviço de Saneamento Ambiental de Marabá), Mancipor Lopes, nos garantiu que a limpeza dos entulhos no entorno do estádio seria feita sem problemas. Quanto aos bancos de reservas, já providenciamos a confecção.
No que se refere a iluminação, que é um item mais caro, falei ao prefeito que solicitaríamos à CBF que o jogo fosse realizado à tarde para que não precisássemos dos refletores. Portanto, a um custo muito baixo colocaríamos o estádio em condições de receber o jogo da primeira fase da Copa do Brasil. Quanto ao estacionamento, no jogo de inauguração recebemos mais de 5 mil pessoas e o estacionamento existente comportou perfeitamente todos os veículos.
O prefeito disse que não é possível receber recursos privados para uma obra pública. Eu fui vereador e sei que essa afirmação não está correta. É comum a administração pública receber apoio de empresas privadas legalmente, seja no recebimento de cestas básicas, roupas, carne, patrocínio para shows e eventos. No caso da doação de móveis e equipamentos, basta que ela seja feita de forma legal e incorporada ao patrimônio público. Estamos falando de uma doação por parte do Águia, que não chega aos 30 mil reais. Doação essa que resolveria os problemas do estádio para receber essa partida.
Fico feliz que o Toni tenha dito que em Marabá tem prefeito e é para isso que precisamos do prefeito. Para resolver com agilidade os problemas que surgem.
Sou um cidadão e tenho os meus direitos políticos. Tenho o direito de ter minha opinião e minhas preferências. Desde que me tornei presidente do Águia, já apoiei candidatos a prefeito que perderam as eleições. Mas registro que todos os que ganharam, sempre tiveram uma postura republicana em relação ao Águia, nos ajudando para elevar o nome de nossa cidade no cenário esportivo do Pará.
É muito ruim que por causa de muito pouco, a gente tenha que tirar do povo marabense o direito de assistir ao jogo do Águia na primeira fase da Copa do Brasil.
Faço um apelo ao prefeito para que superemos esse desencontro. Não me interessa estabelecer com ele nenhum tipo de confronto. Ao contrário. Desejo que unamos forças em prol do esporte marabense. Para isso, ele pode contar comigo e com o Águia de Marabá.
Que Deus nos ilumine e encontremos uma saída que seja em prol dos nossos torcedores. É o que eu espero.
Viagem do Fluminense na primeira fase da Copa do Brasil
Sem que nenhum acordo tenha sido encontrado entre Águia de Marabá e a Prefeitura local, o Azulão deve transferir o confronto com o Fluminense para Parauapebas. A cidade fica a aproximadamente 168 quilômetros de distância de Marabá e demanda uma viagem de quase três horas.