Após derrota, Fernando Diniz fala sobre vaias e cobrança: ‘É uma decisão da diretoria’

Técnico do Fluminense disse que é normal o torcedor reclamar após um resultado ruim e fica na bronca com a arbitragem da partida por pênaltis não marcados

imagem cameraDiniz falou que ainda não conversou com a diretoria (LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/08/2019
19:31
Atualizado em 18/08/2019
20:02
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Após a surpreendente derrota do Fluminense para o CSA por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, a pressão sobre o técnico Fernando Diniz aumentou. O treinador foi muito vaiado depois do apito final da partida, que levou o Flu de volta à zona de rebaixamento do Brasileiro. Mas, em entrevista coletiva, Diniz minimizou as cobranças.

- O torcedor está aborrecido com toda razão, é natural. Mas ele também está apoiando muito, acreditando. Se a gente se sustentou de alguma forma até hoje é porque o torcedor está torcendo muito para dar certo. No final do jogo, é normal vaiar, aceitamos. Estamos muito chateados também por frustar o torcedor, a ponto dele ter que fazer esse protesto legítimo ao fim da partida - disse o treinador após a derrota para o CSA.

Perguntado se houve alguma conversa com a diretoria do Fluminense depois do jogo, o treinador respondeu que ainda não falou com a direção do clube.

- Por enquanto ainda não conversamos. Isso é uma decisão da diretoria. Temos uma cultura do resultado, de fato. Trabalho de uma maneira contundente naquilo que gosto de fazer. Pegamos jogadores desconhecidos e hoje temos atletas convocados, o Allan, o Nino e o Caio Henrique também estavam para ser convocado. Temos revelação do João Pedro, Marcos Paulo, recuperação do Julião. E os jogadores que foram se destacando a gente perdeu precocemente, como Everaldo e Luciano. O trabalho tem outros tipos de resultados que eu me alegro. Essa situação na tabela é um desafio muito grande. Mas é um time que não oscila, joga e cria. Mas por um erro perdemos a partida. Não falei com ninguém ainda.

Na partida deste domingo, o Fluminense teve 31 finalizações e não conseguiu marcar, enquanto o CSA conseguiu seu gol com apenas cinco finalizações.

- A gente teve um volume grande de finalizações, muitas delas chances claras de gol. Me recordo de pelo menos umas sete. Infelizmente, não conseguimos fazer o gol. Não sei explicar porque a bola não entra. Treinamos muito - disse o treinador, que também reclamou de dois pênaltis não marcados para o Fluminense, e lembrou de lances de outros jogos:

- Sobre o VAR, hoje tivemos dois lances claros, dois pênaltis. Um no Daniel e outro no Ganso. Ainda teve a expulsão do Frazan e do Digão, contra o Vasco. No jogo contra o Goiás, tivemos um gol anulado que foi legítimo. Depois, o gol do Goiás foi em uma falta inexistente. Posso falar isso, mas não tenho mania de perseguição. O jogo de hoje é difícil de engolir, eram lances fáceis e nem chamaram o árbitro.

Com a derrota, o Flu foi ultrapassado pelo Cruzeiro e, agora, é o 17º colocado, com 12 pontos. Já o CSA é o 18º, agora com 11 pontos.

O Fluminense só volta a campo pelo Brasileiro no dia 2 setembro, contra o Avaí, em casa, pois o jogo contra o Palmeiras, que seria na próxima rodada, foi adiado para o dia 10 de setembro. Antes disso, o Flu encara o Corinthians, nesta quinta-feira, pela Copa Sul-Americana.

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