Depois do pico com a mobilização da torcida pela associação em massa no meio do ano passado, o Fluminense voltou a ter crescimento nos números do sócio-torcedor com a confirmação da vaga na Libertadores. O aumento ainda é baixo, mas pode significar uma nova tendência dos tricolores para ajuda aos cofres ao longo da disputa da competição continental.
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Neste momento, o número de adimplentes é de 33.487. No dia 5 de fevereiro, de acordo com o contador do site oficial, eram 33.365. Os números vinham caindo ao longo dos últimos seis meses. Em agosto de 2020, o clube atingiu a maior quantidade de sócios, com cerca de 37.470. No entanto, o Flu viu esses associados se perderam, tendo 37.314 em 20 de novembro, 35.243 em 25 de dezembro e 34.484 em 11 de janeiro.
Em 19 de junho o Flu inaugurou no site oficial um contador de sócios com 26.896 adimplentes. Em 18 de julho esse número já era de 33.147. No dia 21 de agosto, o clube ultrapassou a marca dos 37.477 torcedores contribuindo com o programa. Os novos planos seriam lançados ainda em março, mas a pandemia acabou fazendo com que a diretoria segurasse a divulgação. De acordo com novo planejamento, esse lançamento estaria condicionado ao retorno do público aos estádios, que ainda vem sendo discutido pelas autoridades.
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De acordo com o balanço divulgado pelo Fluminense, o clube arrecadou R$ 2.800.857,00 no primeiro trimestre de 2020 com o sócio-torcedor. Esse valor saltou para R$ 5.462.325,00 no segundo trimestre e R$ 7.871.264,00 no terceiro trimestre. A meta inicial era chegar aos 50 mil. No início da gestão de Mário Bittencourt, o Fluminense tinha cerca de nove mil sócios-torcedores. Ao fim de 2019, eram 23 mil.
De acordo com o orçamento previsto para 2021, o Fluminense imagina arrecadar R$ 11 milhões com programa de sócio-torcedor. Vale lembrar que 100% desta receita é destinada ao futebol do clube.