A derrota do Fluminense para o Palmeiras, na última quarta-feira, no Allianz Parque, não foi o único problema do dia. O clima esquentou e a inadimplência da diretoria - cinco meses de pagamento dos direitos de imagem e dois meses de salários - com os jogadores chegou ao seu nível mais extremo. Com dívida de R$ 11 milhões, os atletas se revoltaram e cobraram no vestiário.
Após a partida, houve cobrança no vestiário diante do direto executivo Paulo Angioni - o único dirigente presente e disposto a conversar com os jogadores, mesmo não sendo a sua responsabilidade. O atacante Marcos Júnior cobrou o dirigente e iniciou a discussão. A informação foi dada primeiramente pelo UOL e confirmada pelo LANCE!.
- Apesar de eu ser teu amigo, eu vou cobrar. A gente está cansado de ter promessas - teria dito o atacante.
Os atletas reclamaram das promessas recorrentes não cumpridas pela diretoria. Outro ponto questionado foi a ausência do presidente Pedro Abad na conversa direta com o elenco - a presença de Paulo Angioni no vestiário mostra o cenário. Apesar da discussão, não houve desrespeito contra o diretor executivo de futebol do Fluminense. A diretoria tenta com que a dívida seja quitada até a próxima segunda.