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Balões, papéis e clássico contra Fla: a história do 1º mosaico do Fluminense

Clássico entre Fluminense e Flamengo, pela semifinal da Taça Guanabara, traz de volta a história da década de 1930 e a primeira aparição de um mosaico no Rio de Janeiro 

Fluminense
imagem cameraMosaico do Fluminense contra o Athletico-PR (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.) 
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ) 
Dia 11/02/2019
10:31
Atualizado em 11/02/2019
11:51

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O mosaico nas arquibancadas em jogos grandes virou uma tradição no Fluminense. Finais ou fases decisivas de torneios trazem a torcida recebendo a equipe com essa grande festa. Entretanto, a proximidade do clássico contra o Flamengo, na próxima quinta-feira, às 20h30, no Maracanã, pela semifinal da Taça Guanabara, traz uma história antiga a resgata: a ligação do rubro-negro na montagem do primeiro mosaico do Tricolor. 

Não há uma definição entre historiadores e jornalistas sobre quem trouxe o primeiro mosaico para o futebol. Porém, no Rio de Janeiro, os primeiros indícios desta festa ligam a torcida do Fluminense no clássico contra o Flamengo. O livro "O Negro no Futebol Brasileiro", escrito por Mario Filho, em 1947, conta a história do Fla-Flu na década de 1930 e como foi realizada. 

- A torcida do Fluminense querendo vencer a torcida do Flamengo com confete, com serpentina, com balões de borracha, desses coloridos de soprar. Cada sócio do Fluminense encontrava, na sua cadeira, um saquinho de confete, um pacote de serpentina, um balão de borracha, vazio, verde, branco ou vermelho. Tudo bem organizado, a bancada social dividida, balões vermelhos à direita, balões brancos no centro, balões verdes à esquerda - conta o trecho. 

Assim, foi desenhado o mosaico: balões nas cores verde, branco e grená. O estádio das Laranjeiras foi o responsável por receber o clássico. Apesar do modelo atual ser trocado por papéis, os balões ainda seguem sendo utilizados para montar os desenhos nas arquibancadas. 

- O sócio do Fluminense enchia o seu balão, pegava o seu saco de confete, o seu pacote de serpentina, ficava esperando os sinais. Um sinal para jogar confete, outro para jogar serpentina, outro para levantar o balão à altura da cabeça. Muito bonito: aparecia uma bandeira imensa do Fluminense de balões de borracha - conta o autor. 

Em 2009, a torcida do Fluminense passou a utilizar os papéis na montagem do seus mosaicos e, na semifinal da Taça Rio, também em um Fla-Flu, trouxe a primeira montagem com este modelo para o Maracanã (veja acima). Ainda simples, foi mais trabalhado com o passar dos jogos e dos anos. O último foi realizado na partida contra o Athletico-PR, pela Copa Sul-Americana, e trazia a frase "Lutem até o fim". 

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