Um dos líderes do Fluminense, Nino explicou a dificuldade da equipe de Fernando Diniz em furar a defesa adversária na vitória sobre o Argentinos Juniors em busca do gol. No entanto, o capitão demonstrou confiança no elenco e afirmou que sabia que balançar as redes era questão de tempo para seu time.
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- Muito da dificuldade que encontramos no primeiro tempo foi pela organização e empenho do Argentinos Juniors. Ao contrário do jogo de ida, eles decidiram não fazer uma marcação alta, aguardaram um pouco nosso time e se empenharam muito nessa marcação média. No intervalo, tentamos fazer ajustes que nos ajudaram a criar melhor e ter a posse no segundo tempo. Sabíamos que o gol era questão de tempo. Muito passa pela movimentação e velocidade que a gente desse na bola. Foi o que aconteceu e conseguimos fazer os dois gols no final.
O atleta também reclamou da arbitragem por conta da cera realizada pelo Argentinos Juniors durante todo o jogo. O defensor não gostou de como o árbitro conduziu a partida nesse aspecto, o que gerou uma certa ansiedade do Tricolor em busca da vitória.
- Eu acho que o jogo foi um nível de disputa de Libertadores. Um jogo limpo. Não lembro de nenhuma entrada violenta ou desleal de nenhuma das partes. Creio que o juiz conduziu bem os critérios de falta e de cartão. Acho que o principal fator para que o clima ficasse tenso foi por muita paralisação. Acho que o juiz foi muito permissivo com a cera do adversário, goleiro caindo quando a bola estava no ataque. Isso foi deixando o clima quente, nosso time um pouco ansioso para procurar o gol se via incomodado porque o jogo não fluía.
Neste momento, o Tricolor aguarda o duelo entre Olímpia e Flamengo para conhecer seu adversário nas quartas de final, que deve ser disputada nas duas últimas semanas de agosto. Na partida de ida, o Rubro-Negro venceu os paraguaios por 1 a 0 e decidem a classificação longe de casa.
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MARCAÇÃO DO ARGENTINOS JUNIORS
- Eu creio que esse número se explica também pela marcação do Argentinos Juniors. Foi uma marcação média/baixa, em que, quando a gente entrava no terço final de campo, eles casavam a marcação e nos perseguiam individualmente. A maneira de furar isso era com o zagueiro começando a construção. Foi o que a gente fez e isso explica a bola passando muito pelos meus pés e esse número grande de passes certos.
ANSIEDADE
- A ansiedade era um pouco normal. Nossa maior força e o momento em que a gente joga melhor é quando estamos dentro das nossas características, em valorizar a posse de bola, ser um time agressivo, em que todos participam da construção e da marcação. Foi o que tentamos fazer. Obviamente o tempo vai passando e a possibilidade dos pênaltis faz com que a gente queira fazer o gol logo. O jogo pede para que a gente seja mais agressivo e arrisque um pouco mais. E as paralisações afloram isso. A gente vê o tempo passando e o jogo parando e a gente quer resolver logo o jogo e a classificação. O mais importante foi a gente ter se manteve sendo Fluminense.