Por ser capitão do Fluminense, o zagueiro Nino cravou seu nome na história do clube ao erguer a taça do inédito título da Libertadores. Essa cena, no entanto, poderia não ter acontecido. Isso porque o jogador estava sem atuar há quase um mês e tinha dúvidas sobre a sua recuperação para a final diante do Boca Juniors (Argentina).
➡️ Tudo sobre o Tricolor agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Fluminense
- Graças a deus o exame me colocou um tempo justo de recuperação, mas com uma possível participação. A gente trabalhou muito, foram três semanas com dúvidas se eu conseguiria entrar em campo. E se eu estivesse em campo, se estaria sem dor, se eu conseguiria estar bem fisicamente.
O defensor ainda revelou que o havia um planejamento para o seu retorno antes mesmo da decisão no Maracanã, mas que não pô de ser cumprida. A ideia era que Nino atuasse por, pelo menos, 45 minutos em alguma partida do Brasileirão antes da final. Apesar do imprevisto, o jogador se disse satisfeito com o seu retorno ao time.
- Tentamos fazer uma programação para que eu jogasse pelo menos 45 minutos pelo Brasileiro, antes desse jogo, e não conseguimos. Então, entrei em campo com um mês da última partida, com muitas dúvidas com meu ritmo de jogo. Estou muito feliz com o que eu consegui.
Por fim, Nino revelou que a religião foi a sua principal aliada no processo de recuperação da entorse que sofreu no joelho esquerdo no início de outubro.
- É muita fé. Na minha vida eu sempre dependi muito de Deus e eu sabia que hoje não seria diferente. Ele me sustentou. Eu estava em dúvida se aguentaria jogar 90 minutos e joguei 120, estou muito feliz por ter conquistado esse título.