Desde a lesão do zagueiro Henrique, na 23ª rodada, o capitão do Fluminense é um garoto: Gustavo Scarpa, de 23 anos. Camisa 10 e referência técnica do jovem elenco, o sempre irreverente meia é um dos mais queridos do clube e da torcida. Mas no momento que o Tricolor vive, próximo do Z4, a postura do atleta fora de campo é outra, bem mais séria. E dentro dele, cobra a mesma determinação dos companheiros.
- Cobro, e a cobrança é grande, com respeito. Antes do jogo todos estão preocupados com a situação que estamos passando. Apesar de jovem, o grupo não tem trairagem. Ninguém aqui tem má vontade - afirma Scarpa, que revelou dividir a função com companheiros do meio de campo.
- Busquei passar confiança pro Richard, que tem uma personalidade muito forte. Sornoza e Wendel tambem são tranquilos e acabam tendo essa função comigo. Isso facilita a conversa pra que o jogo flua melhor.
Contra o São Paulo, nesta quarta-feira, o meia usará mais uma vez será capitão - a sexta partida seguida no Brasileirão. Mesmo no momento delicado, assumiu a responsabilidade e admite que não esperava usar a braçadeira tão cedo.
- Tinha o sonho de jogar com a camisa 10. Não imaginava que rápido seria capitão também. Responsabilidade é grande e o grupo tenta passar naturalidade. Eles sempre me respeitam - garante, antes de brincar.
- Capitão é o Henrique, só estou aguardando ele voltar.