Passada a Libertadores, o clássico com o Flamengo e o jogo da troca de faixas com o São Paulo, o Fluminense começa a pensar com mais afinco no Mundial de Clubes. O confronto com Coritiba, mas também as últimas três rodadas do Brasileirão, será uma espécie de laboratório para Fernando Diniz.
Um dos momentos mais marcantes na vitória do Tricolor na quarta-feira (22) foi o choro de Samuel Xavier ao ser substituído por conta de uma entorse no joelho sofrida na segunda etapa. Naquele momento, o camisa dois havia se assustado com a possibilidade de perder a oportunidade de disputar o torneio intercontinental, em que o Time de Guerreiros pode vencer o maior título de sua história.
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Apesar disso, Fernando Diniz deu sinais de que deve usar o que terá de melhor nas próximas partidas do Campeonato Brasileiro, uma vez que a equipe precisa melhorar para a estreia do Mundial, que acontecerá no dia 18 de dezembro. Mas sempre preservando a integridade física de seus atletas e sem colocar em campo quem não esteja 100%.
- Na minha cabeça, o time está sempre se aprontando, sempre tem coisa para melhorar. A gente vai procurar melhorar ao máximo o que conseguirmos para chegar em ótimas condições para fazer uma boa estreia lá. Pensar no primeiro jogo e, se tudo ocorrer bem, pensar no segundo - disse o treinador na última coletiva.
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Nesse sentido, os próximos jogos podem servir para Fernando Diniz treinar variações táticas pensando nos adversários que o Fluminense pode encontrar no Mundial. Nas últimas partidas, o comandante vem optando pelo esquema 4-3-3 com Martinelli ao lado de André e Ganso no meio de campo.
Mas não há nada que impeça o treinador de ousar e surpreender o torcedor, como fez nos jogos em que encarou o Olimpia com quatro atacantes, assim como fez com o Internacional na ida da semifinal da Libertadores. Apesar da pouca importância esportiva no Brasileirão, a competição servirá treinos de luxo para o campeão da Libertadores.
Os próximos compromissos também servirão para os jogadores que não tiveram muitos minutos na temporada aparecerem caso tenham a chance de atuar, como foram os casos de Thiago Santos e David Braz diante do São Paulo. E seus desempenhos podem servir como parâmetro para o corte que Diniz precisará fazer para "convocar" seus 23 guerreiros que buscarão o troféu intercontinental.