Com incerteza por protestos e novidade, Fluminense embarca para jogo com o Junior Barranquilla

Partida está marcada para quinta-feira, mas protestos na Colômbia podem inviabilizar; River x Santa Fe foi suspenso

imagem cameraAndré é um dos relacionados do Fluminense para a Libertadores (Foto: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/05/2021
15:40
Atualizado em 04/05/2021
15:53
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Em seu segundo jogo fora de casa nesta Libertadores, o Fluminense pode enfrentar novamente problemas de logística na Colômbia. A delegação embarcou para Barranquilla nesta terça-feira, seguindo orientações da Conmebol, mas uma onda de protestos contra o governo e confrontos entre manifestantes e a polícia colocam a realização do jogo sob risco. De acordo com a imprensa local, a partida entre Santa Fe x River Plate, em Armênia, outra cidade colombiana, marcada para esta quarta-feira, está suspensa.

O voo deixará o Galeão às 15h45 em direção ao Aeroporto Internacional Ernesto Cortissoz, em Barranquilla. O clube, assim como fez diante do Santa Fe, manteve a viagem e está em contato com a entidade para saber se precisará mudar de cidade. O River estava no aeroporto para voar até a Colômbia, mas os jogadores já retornaram às casas.

Veja a tabela da Libertadores

Uma das novidades no grupo é o volante André, como antecipado pelo LANCE!. O jogador, que estava envolvido em negociações para ser emprestado, entra na vaga de Hudson na relação. Ele ainda pode ser cortado do banco de reservas, já que 27 viajaram e apenas 23 podem ir para o jogo. Além do veterano, Egídio será outro desfalque por ter sido expulso na última rodada.

Mesmo com duas partidas seguidas na Colômbia, o Fluminense não podia se manter no país. Primeiro, em razão da pandemia da Covid-19, as delegações só podem passar um máximo de 72h em outro país. Além disso, a equipe disputou a semifinal do Campeonato Carioca no último domingo.

ENTENDA A SITUAÇÃO

A crise na Colômbia começou no dia 28 de abril, quando ocorreu um protesto contra uma reforma tributária. O plano foi apresentado pelo Governo ao Congresso no dia 15 do mesmo mês, como uma medida para financiar os gastos públicos. No entanto, o projeto recebeu críticas de opositores e também de aliados do próprio presidente do país, Iván Duque.

Dessa maneira, a insatisfação se espalhou pela população, e o governo ordenou o envio de militares para algumas cidades. Nos últimos seis dias de protestos, pelo menos 18 civis e um policial morreram, segundo o balanço da Defensoria do Povo. A Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, condenou o "uso excessivo da força" na Colômbia, nesta terça-feira.

Em nota, uma torcida organizada do Junior Barranquilla solicitou a suspensão ou o adiamento da partida ameaçando impedir o deslocamento do ônibus do Flu até o estádio.

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