Com zaga pouco vazada, Flu precisa manter cartilha para chegar à final

Com time considerado titular, equipe levou apenas dois gols no Carioca. Em caso de empate na semifinal contra o Flamengo, vaga será do Tricolor

imagem cameraAbel lembrou dificuldade que adversários têm tido para furar bloqueio do Flu (Eduardo Valente)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/03/2018
20:08
Atualizado em 21/03/2018
06:10
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"Hoje é uma equipe difícil de sofrer gol", "Temos uma só derrota no Estadual, contra o Boavista, na estreia. Essa equipe tem sofrido poucos gols", "Estou usando isso (formação 3-5-2) por tudo que passei ano passado e não posso passar esse ano". Essas foram algumas das ponderações recentes do técnico Abel Braga ao fazer um balanço sobre a atuação do time tricolor no Carioca, até então, e, principalmente, sobre o sistema defensivo. Com a vantagem do empate na semifinal, o Fluminense precisa apenas seguir tal cartilha e não tomar gol no clássico com o Flamengo, nesta quinta-feira, para garantir vaga na final da Taça Rio.

O treinador, que poupou jogadores na última rodada do segundo turno do Carioca, deve voltar com a equipe titular já conhecida pela torcida, tendo Renato Chaves, Gum e Ibañez na zaga, Gilberto e Ayrton Lucas nas laterais, além de Richard e Jádson como volantes.

Com a equipe considerada titular, foram apenas dois gols sofridos - um contra o Madureira, na Taça Guanabara, e um contra o Volta Redonda, pela Taça Rio. Vale lembrar que, na derrota para o Boavista por 3 a 1 e empate em 1 a 1 com a Cabofriense, o Flu entrou com jogadores considerados, atualmente, reservas. Na vitória por 2 a 1 sobre o Nova Iguaçu, a equipe teve algumas mudanças, como Reginaldo na vaga de Renato Chaves (Abel, inclusive, considerou este gol como "espírita" e disse que nem colocaria na lista de sofridos, lembrando a condição do gramado do Maracanã).

O treinador tricolor lembrou que a equipe das Laranjeiras conseguiu terminar o segundo turno do Estadual sem perder e salientou que o estádio cheio será um combustível a mais para os comandados.

- É especial, né? É especial. Nós sabemos e eles. Jogo duro. Vantagem mínima, mas o importante é se apresentar bem. Conseguimos terminar a Taça Rio invictos. Agora, é procurar fazer o melhor jogo possível e tentar um bom resultado. Porque é Fla-Flu e isso mexe. Dá uma motivação extra. Sabemos que vamos ter um estádio com público e isso, para o jogador, é muito importante - disse Abel.

MEMÓRIA

Boavista


Com um problema na volta do time da Florida Cup e adiantamento do jogo, o Flu estreou no Carioca com um time repleto de jovens, mas perdeu por 3 a 1.

Madureira

Após dois empates sem gols, com Botafogo e Portuguesa, o time considerado titular sofreu o primeiro gol contra o Madureira. Quando a partida estava 1 a 0 (gol de Marcos Júnior), William deixou tudo igual no jogo em Los Larios, na Taça Guanabara.

Volta Redonda

No jogo em que gramado estava cheio de poças e recheado de pênaltis (os três gols da partida foram em cobranças de penalidades), Marcelo fez o gol do Volta Redonda quando o Flu já vencia por 2 a 0, gols de Pedro e Robinho.

Nova Iguaçu, gol 'espírita'

Na penúltima rodada da Taça Rio, o gol que Abel considerou "espírita". Nesta partida, uma mudança na zaga foi Reginaldo na vaga de Renato Chaves. Após cobrança de falta, Júlio César não conseguiu fazer a defesa e, no rebote, Iuri Pimentel fez. Flu vencia por 2 a 0.

Cabofriense

Já classificado para a semi do Carioca e com a classificação na Taça Rio encaminhada, Abel colocou um time alternativo em campo. O zagueiro Lucas Cunha marcou para a Cabofriense

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