Comemora, Tricolor! Fluminense conquista primeira Libertadores da história e realiza sonho da torcida

Com gol de John Kennedy, time das Laranjeiras decide a partida na prorrogação

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O sábado da grande final da Copa Libertadores da América se iniciou sob muita expectativa. Os tricolores que lotavam a Cinelândia estavam em um misto de sensações, que passeavam entre ansiedade e muita confiança.

De crianças a idosos, o Centro do Rio de Janeiro ficou tomado por tricolores, que subiram em árvores, postes e estátua. A expectativa da Prefeitura girava em torno da presença de 15 mil torcedores.

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Cenas curiosas também foram registradas, como foi o caso da Verônica, uma cachorrinha que estava trajada com a Armadura Tricolor e, inclusive, tocou a taça antes da bola rolar.

A cachorrinha Verônica vestida de tricolor na Cinelândia (Paula Mattos / Lance!)

Durante a partida, a torcida tricolor cantou, apoiou e vibrou com cada lance. Mas também ficou calada em muitos momentos, vivendo o auge do clímax de tensão. Até que Cano abriu o placar no Maracanã, e o grito que estava entalado na garganta ecoou pelas ruas do Rio de Janeiro. Muitos fogos de artifício e sinalizadores pintaram o centro da cidade de verde e grená.

Torcedores do Fluminense comemorando o título da Libertadores na Cinelândia (Paula Mattos / Lance!)

O sentimento, no entanto, continuou variando, e a extrema felicidade virou “desespero”. Advíncula empatou a partida e recolocou o Boca Juniors no jogo. Após o gol contrário, tricolores se viram desolados. Muitos viraram de costas para o telão, coçavam a cabeça, mexiam no celular. E o grito empolgado virou um silêncio ensurdecedor.

Com 1-1 no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação. Quando o juiz apitou, gritos de “Neeeeenseeee” ecoaram fortemente, mas foram rapidamente cessados pela tensão máxima que o confronto exigia de cada tricolor que parou a vida para tentar presenciar o maior sonho: conquistar a Glória Eterna.

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Na prorrogação, catimba argentina, jogo nervoso. Mas aí brilhou a estrela do iluminado John Kennedy. Quando foi chamado por Fernando Diniz, ouviu do técnico: “você vai entrar e fazer o gol do título”. E marcou. Estufou as redes de Romero e explodiu a torcida. O sonho estava perto de ser concretizado.

No segundo tempo da prorrogação, jogo muito pegado, mas o roteiro seguia o escrito pelo título inédito. O Fluminense fez uma campanha irretocável e mereceu o troféu. A primeira taça continental de sua história sai dos pés da dupla dinâmica Cano e Kennedy: o artilheiro da equipe e o desacreditado jovem que deu a volta por cima.

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