Como era esperado, o Conselho Deliberativo do Fluminense aprovou os nomes indicados pelo presidente Mário Bittencourt para compor o Conselho Diretor, que é formado pelos vice-presidentes. Para serem aprovados, bastavam apenas a maioria simples dos conselheiros.
A reunião também serviu para homologar algumas mudanças na estrutura do Conselho Diretor. A gestão de Mário Bittencourt extinguiu a vice-presidência de futebol e de marketing e criou quatro novas pastas: Governança e Compliance, Ações Sociais e Governamentais, Relações Institucionais e futebol de base, cargos ocupados por Newton de Souza Júnior, Edmundo Fontenelle Coelho, Alexey Dantas e Rui dos Santos Reisinger, respectivamente.
Os cargos restantes já existiam e estão preenchidos por Ronaldo Barcellos (VP Comercial de Abad que segue na função), Luiz Fernando Moura (Administrativo), Márcio de Almeida Trindade (Esportes Olímpicos), Leonardo Iunes (Finanças), Heraldo Assed Iunes Filho (Interesses Legais), Luciano Soares Azevedo (Social) e Douglas de Andrade Branco (Tesoureiro).
Vale destacar que o atual Conselho Deliberativo é composto por conselheiros eleitos no pleito de 2016, quando Pedro Abad assumiu a presidência. Portanto, Mário Bittencourt ainda não conta com os seus pares após vencer a eleição no mês passado. O novo Conselho Deliberativo será formado em dezembro.
A votação
Em entrevista ao LANCE!, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Leite já tinha revelado que dificilmente os nomes indicados e as mudanças no Conselho Diretor não seriam aprovados. De fato, foi o que aconteceu, no entanto, não de forma totalmente unânime.
A primeira pauta da reunião foi pela votação das mudanças na estrutura do Conselho Diretor, tendo aprovação majoritária, porém a extinção da vice-presidência de futebol recebeu alguns votos contrários.
Em seguida foi colocado em votação os nomes indicados para as vice-presidências. Nenhum teve aprovação unânime, porém a maioria foi esmagadora. Márcio de Almeida Trindade, VP de Esportes Olímícos, teve 21 votos contrários, enquanto Douglas de Andrade Branco, VP de Tesouraria, não contou com o voto de 11 conselheiros.