Fluminense depende de decisões na Itália para avançar por reforços. Entenda

Nos últimos dias, o Fluminense se aproximou de acertar os dois primeiros reforços para 2018: o volante Jadson, da Ponte Preta, e o lateral Gilberto, do Vasco. Entre o clube e os atletas, os acordos estão encaminhados. Porém, o jogo duro de Udinese e Fiorentina, respectivamente, pode travar os negócios. O LANCE! explica.

O caso de Jadson é mais simples. O jogador que disputou o Brasileirão pela Ponte Preta (por empréstimo) tem contrato com a Udinese até julho de 2018. Os italianos, a princípio, não tem intenção de renovar o vínculo. Por isso, já que sairá de graça no meio do ano, o Fluminense tenta antecipar uma liberação - sem custos - o mais rápido que puder. O acordo pode sair nos próximos dias.

Outro clube brasileiro disputava a contratação do jogador, que dá preferência ao Tricolor por pouca concorrência no setor. Além disso, Jadson tem boa relação com Paulo Autuori, novo diretor esportivo das Laranjeiras. Em 2016, o volante trabalhou com o até então treinador no Atlético-PR.

A situação de Gilberto é mais complicada. O lateral, que não foi procurado pelo Vasco para uma possível renovação, tem contrato com a Fiorentina até 2020. Assim, a única forma de trazê-lo é por empréstimo e outros clubes brasileiros também têm interesse no negócio. Os dirigentes italianos não contam com o lateral para a próxima temporada, mas pretendem emprestá-lo dentro do país para que consiga não só se adaptar ao futebol europeu, mas para ganhar o direito de ser atleta comunitário - ou seja, não contar mais como estrangeiro.

Atualmente na Itália, cada clube pode ter três atletas extra-comunitários no elenco e a Fiorentina tem a cota estourada. O brasileiro Vitor Hugo, ex-palmeiras, é um deles. Apesar de não estar nos planos do clube para esta temporada, Gilberto é visto com bons olhos pela baixa idade e bom porte físico, que o torna como um ativo para uma revenda. Os italianos entendem que, mesmo jogando em clubes menores da Europa, o atleta tem mais chances de se valorizar.

O fuso-horário diferente e as datas festivas podem atrasar as negociações, lideradas por Marcelo Teixeira, gerente da base do Fluminense. O clube e os empresários têm pressa nas conversas e pretendem encerrá-las ainda neste ano.