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Diniz elogia coragem do Fluminense e explica ‘conexão’ com Cano: ‘Grande exemplo’

Treinador foi fundamental na vitória do Fluminense sobre o Flamengo, que garantiu o título da Taça Guanabara


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O Fluminense se sagrou campeão da Taça Guanabara nesta quarta-feira, com grande vitória sobre o Flamengo por 2 a 1, no Maracanã. O Tricolor até saiu perdendo, mas conseguiu a virada com gols de Germán Cano e Gabriel Pirani. Fundamental no triunfo, o técnico do Flu, Fernando Diniz, falou sobre a entrega da equipe e explicou a conexão com o argentino. 

Para o treinador, as mudanças foram fundamentais para a vitória do Tricolor. A boa relação com todo o estafe do Fluminense também ajudou, especialmente para reverter um resultado tão adverso. 

Fernando Diniz
Diniz elogiou coragem do Flu (FOTO: MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)

- “Vitória, Fluminense”, foi isso que eu gritei. O futebol é um meio de melhorar a vida de pessoas. Carrego comigo o desejo de fazer isso pelos atletas. Eu fui um jogador e isso não vai sair de dentro de mim. Eu sei como é ser jogador, como o sistema é bruto, cruel. Se o jogador não rende cedo, ele é espancado emocionalmente. O que eu faço de melhor eu acho que é esse cuidado com os jogadores - disse, antes de completar:

- Eu tenho uma conexão com o Cano que começou no Vasco, ele representa muito o que eu penso da coletividade. Ele se entrega muito. Os gols que ele faz mostram isso. Ele é um grande exemplo - finalizou. 

Agora, o Fluminense aguarda o adversário na próxima fase, que sairá do jogo do Vasco da Gama. As datas e horários das semifinais também não foram definidos. O certo é que o Tricolor terá a vantagem do empate no certame. 

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Agradecimentos
- Quero agradecer aos jogadores, estafe do clube. É um trabalho de muitas mãos, mas amanhã já temos que treinar. Quero dedicar esse título às mulheres, que são muito especiais, e às minhas mulheres: minha esposa e minha mãe. As mudanças no intervalo foram pensando na cara do Fluminense. A gente tinha que ter mais ousadia. Não senti que estávamos mal, mas queríamos melhorar. O Pirani é um jovem que eu gosto muito, eu já o conhecia. A ida do André para a zaga era para colocar o time mais para frente. Deu certo. Poderia ter dado errado, mas tínhamos que assumir o risco. Independente do resultado, temos que ter coragem. Mesmo que o título não viesse, eu tenho certeza que o torcedor reconheceria o empenho do time.

Elogios a Vítor Pereira

- Eu acho ele um grande técnico. O trabalho dele, no sentido tático, é excelente. A escalação surpreendeu. O Flamengo não jogou em nenhum momento com três zagueiros de origem. O time mudou. O jogo mais parecido com esse tinha sido contra o Botafogo. Uma equipe com mais força física, mais descansada. Soubemos encarar o primeiro tempo, e na etapa final conseguimos mudar a equipe. Para as semifinais, já estou pensando no que fazer. Sempre imaginei que um grande poderia ficar de fora para este Volta Redonda. Eles têm grandes jogadores. Pode ser o Vasco também. Independente de quem seja, serão grandes jogos. 

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