Para maioria dos tricolores, a saída de Abel Braga durante a parada da Copa foi motivo de lamentação. Mas, para o volante Dodi, talvez tenha efeitos positivos uma troca no comando. O garoto que chegou ao Fluminense em abril pode, enfim, mostrar a que veio e buscar a afirmação no clube. O LANCE! explica.
Dodi chegou como promessa do Criciúma e, a princípio, viria para brigar por vaga com Jadson. No entanto, o meia era um dos preferidos de Abel Braga, assim como Douglas, xodó do ex-treinador. Além disso, o esquema tático usado no primeiro semestre era formado no 3-5-2, com apenas três jogadores de meio. Agora, com Marcelo Oliveira de técnico e com a indefinição do camisa 8 tricolor, as oportunidades já começam a aparecer.
No último jogo-treino, o novo treinador já deu pistas de como pretende jogar: no 4-4-2. Com uma vaga a mais no meio, Dodi seria a primeira opção para os lugares de Douglas e Jadson. Mas, como o garoto revelado em Xerém pode ser vendido nos próximos dias ao Corinthians, Marcelo Oliveira já testa o meia de 22 anos em seu lugar - foi assim no jogo-treino de sábado, no CT Pedro Antonio.
Dodi tem, até agora, só três atuações pelo Fluminense no Brasileirão - todas entrando no segundo tempo. Somadas, são apenas 86 minutos em campo. Confira abaixo as prováveis mudanças na volta ao Brasileirão e como o meia deve ser usado pelo novo treinador.
COM ABEL BRAGA
No esquema com três zagueiros e dois alas, apenas três jogadores formavam o meio de campo: Richard fazia a contenção, Jadson alternava entre ataque e defesa e Sornoza era responsável pela criação. Assim:
COM MARCELO OLIVEIRA
No 4-4-2 clássico, quatro jogadores povoam o meio de campo. Airton ganha a vaga de Richard na contenção; Jadson e Dodi (na teoria era Douglas) se alternam entre defesa e ataque e Sornoza segue na criação: