Após um grande 2022 e um bom início de temporada em 2023, Paulo Henrique Ganso passou a ser muito questionado pelos torcedores do Fluminense. Na derrota para o Botafogo, o camisa 10 chegou a ser vaiado por parte dos tricolores presentes no Maracanã.
O meia conseguiu ter um início de Campeonato Brasileiro acima da média, contribuindo com gols e assistências em cinco dos primeiros nove jogos do Tricolor na competição. Além de titular, o maestro vinha sendo uma peça decisiva desde a reta final do Campeonato Carioca, em que o Time de Guerreiros conquistou o bicampeonato.
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Após o confronto com o RB Bragantino, em que Ganso anotou um gol e o Time de Guerreiros conquistou uma vitória, o camisa 10 não conseguiu ser mais o mesmo. No jogo seguinte, o atleta não participou da partida contra o Goiás por ter se queixado de dores e ter apresentado um edema no pé esquerdo.
O maestro participou de 16 partidas e não disputou sete confrontos, tendo permanecido no banco de reservas contra São Paulo e Cuiabá. Nesse período, o jogador não balançou mais as redes dos adversários e contribuiu com apenas uma assistência na vitória de sua equipe sobre o América-MG.
ERA GANSO NO FLUMINENSE
Contratado em 2019, Ganso foi chave na campanha do Fluminense no Campeonato Brasileiro em que os cariocas lutavam contra o rebaixamento, apesar da confusão com o treinador Oswaldo de Oliveira que se arrastou para dentro de campo. No ano seguinte, o meia viveu sua pior fase no clube sendo dirigido por Odair Hellmann, mas tendo uma temporada marcada por lesões musculares, Covid-19 e apendicite. Com todos esses problemas, o camisa 10 atuou por apenas 836 minutos, marcando um gol e contribuindo com duas assistências.
Na temporada seguinte, Ganso também não conseguiu convencer Roger Machado como um titular absoluto, tendo iniciado apenas cinco dos 10 jogos disputados no Campeonato Brasileiro. Na Libertadores, o atleta participou de duas partidas, mas sofreu uma grave fratura no braço diante do Barcelona de Guayaquil e perdeu o restante do ano, sendo limitado a 21 jogos e 827 minutos.
Em 2022, o maestro foi comandado por Abel Braga e Fernando Diniz e conseguiu ter seu melhor ano com a camisa do Fluminense. Além de ter vencido o Campeonato Carioca, ter sido chave na campanha do Brasileirão em que sua equipe ficou na 3ª colocação, o jogador contribuiu com nove gols e nove assistências, números que não alcançava desde o período em que atuou pelo São Paulo.