Técnico do Fluminense, Fernando Diniz afirmou que antecipou o retorno de sua equipe principal aos gramados pensando no confronto contra a LDU. Nesse mês, o Tricolor disputa o título da Recopa, mas o treinador também ressaltou a importância de dois reforços na vitória sobre o Bangu.
- Eu coloquei o time para jogar, pois percebi que os jogadores voltaram muito bem. Eu antecipei em uma rodada para a gente poder ter de três a quatro jogos para a decisão contra a LDU. Renato e Terans foram muito bem, mas já treinavam muito bem. O Terans treinava desde dezembro, e o Renato iniciou a pré-temporada com nosso time.
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Na análise da partida contra o Bangu, o comandante fez questão de elogiar o desempenho do Time de Guerreiros e parabenizou seus atletas. Diniz afirmou que os novos jogadores estão integrados com o plantel que estava presente em 2023 e projeta grandes conquistas.
- No primeiro tempo, jogamos bem também. Talvez não com tanta inspiração como no segundo tempo, mas o placar não refletia em nada o que acontecia no jogo. Eu gostei muito do primeiro tempo. Pedi para que eles tivessem calma, que as bolas iam entrar. Pelo volume que a gente estava tendo, era normal que a gente conseguisse a vitória. Tivemos mais precisão nas finalizações. O Cano fez o gol mais improvável daqueles que ele poderia ter feito. O time está de parabéns. Os jogadores que entraram foram abraçados pela nossa comunidade e acredito que começamos muito bem.
No domingo (4), o Fluminense viaja para Saquarema, onde encara o Boavista, pela 6ª rodada do Campeonato Carioca. É possível que o Tricolor volte a utilizar uma equipe alternativa e preserve o elenco principal.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE FERNANDO DINIZ:
TÍTULOS
- Ano passado tentamos lutar por tudo, conseguimos dois títulos. As equipes grandes têm que entrar nas competições para ganhar o máximo possível. A concorrência é forte, mas soubemos contratar. Todos os campeonatos vão ser muito duros para se conquistar, mas vamos procurar fazer o melhor possível em todas as frentes.
ANDRÉ NA ZAGA
- A tendência é que continue como foi o ano passado. A ideia para o Felipe era ele jogar 45 minutos. No máximo 60 minutos. Mas é uma opção quando a gente coloca o André e ganha um jogador mais na frente. Mas não é uma coisa que passa na minha cabeça colocá-lo definitivamente como zagueiro, mas pode acontecer. Não deve ser uma tendência.
FUTURO DE ANDRÉ
- É um reforço. O André tem sido um jogador de grande destaque e tem um futuro brilhante pela frente. Temos que saber aproveitar, desfrutar da enormidade que ele entrega em termos de qualidade de jogo, mas também na convivência diária. Quase que seguramente o futuro dele é no mercado europeu.
ARIAS
- O Arias está dando seguimento na construção dele como jogador de futebol. Crescimento constante desde que cheguei aqui. Tem subido degraus na carreira dele e esse ano ele começa até diferente em relação a como começou o ano passado.
DOUGLAS COSTA
- Liguei para ele. É um jogador de capacidade técnica inquestionável. Trouxemos um grande jogador. As informações que colhi foram todas elogiosas com relação ao comportamento do Douglas. Chegou muito bem. E trouxemos um atacante de nível mundial. Espero que ele se reencontre aqui. Não quero fazer previsão, mas o Douglas jogou a última partida em outubro. Ele chegou em boas condições em relação ao período em que ele estava parado em relação a atividades coletivas. Estamos procurando cuidar com o maior carinho do jogador para poder tê-lo o mais breve possível, mas não temos uma previsão.
SELEÇÃO BRASILEIRA
- A Seleção Brasileira foi o maior prazer ter tido essa oportunidade. Trabalhei com o afinco total no tempo em que estive lá em um processo de transição difícil. O trabalho estava sendo muito bem feito e eu tinha muita confiança de que aquilo ia gerar frutos importantes. Conseguia ver isso nos treinamentos, na relação com os jogadores e com o staff. Agradeço a oportunidade e tenho plena convicção de que o trabalho foi bem feito. Às vezes o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. O presidente colocou no seu discurso em relação a minha saída do compromisso que ele tinha com o Mário de não me tirar do Fluminense. Essa conversa existiu. Preferia que tivesse sido diferente, mas temos que tocar a vida. Tenho muita clareza do que fiz para a Seleção Brasileira. Eu tinha convicção de que com mais tempo, daria resultados importantes. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena. Infelizmente falamos de resultados no curto prazo. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo.