Técnico do Fluminense, Fernando Diniz avaliou positivamente o empate com o Internacional após a conquista do título da Libertadores. O comandante poupou algumas de suas peças, mas acredita em um confronto equilibrado.
- É algo circunstancial. Dos quatro jogos (contra o Inter em 2023), três foram bem equilibrados. O único que o Fluminense teve domínio foi no primeiro turno do Brasileirão. É uma equipe bem treinada e tem excelentes jogadores. Eles têm um dos elencos mais fortes do país.
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O treinador também explicou a ausência de alguns veteranos, como Marcelo, Germán Cano e Felipe Melo, que não viajaram com o elenco para o Rio Grande do Sul. Diniz explicou que buscou a vitória no Beira-Rio com algumas mudanças, mas saiu satisfeito com o 0 a 0.
- O Marcelo e Cano estavam desgastados. Felipe Melo sentiu um pouco a perna, mas nada grave. A saída do Alex foi por conta do cartão amarelo. O Nino estava um pouco desgastado, pois estava há quase 20 dias sem jogar e teve um desgaste muito grande na final, pois atuou durante os noventa minutos além da prorrogação. Fizemos as trocas no intuito de buscar a vitória e acho que o empate foi justo.
No sábado (11), o Fluminense volta a campo para encarar o Flamengo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Fernando Diniz terá o elenco completo à disposição para o clássico na véspera da comemoração do título da Libertadores.
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RODADAS FINAIS
- Eu acredito que a gente tem que ter compromisso com o futebol, tanto nos treinamentos quanto nos jogos. A gente tem o privilégio de ser jogador. Não é fácil pela descarga de energia que houve, mas temos o privilégio de jogar no Fluminense. Temos que levar esse Campeonato Brasileiro a sério. Tem muita coisa, como princípios éticos e de competitividade. Temos que nos entregar de corpo e alma sempre. Não foi uma das melhores partidas, mas a equipe teve intensidade, espirito de luta, soube competir e fez um bom jogo.
ALAN PATRICK E ENNER VALENCIA
- Ele (Alan Patrick) encaixa muito. Vive um grande momento, principalmente para essa convocação, ele era um dos nomes que poderia ser convocado. Mas ele concorre com muita gente boa. Faz um excelente ano, jogando muito bem, principalmente nos últimos três meses e eu gosto bastante da técnica e liderança. O Inter foi muito feliz na contratação do Valencia, ele é um dos principais atacantes que atuam no Campeonato, jogador extremamente perigoso, rápido, forte e que pode desequilibrar a partida a qualquer momento.
SELEÇÃO BRASILEIRA
- Vencer sempre conecta e, quando possível, jogar bem, dentro das características que o futebol brasileiro gosta. Aqui tem a mística, um jeito particular de jogar, que é um jeito de toque, troca de passe, dribles, fintas bonitas, velocidade. A gente tenta que se aproxime cada vez mais. Eu tento aplicar esses conceitos em todas as equipes, mas fazer isso de maneira competitiva. Esse é um dos objetivos que temos como treinador que quem esteja assistindo, tenha prazer em nos assistir. Ele também tem a função do entretenimento. A gente quis ser jogador, pois vimos beleza em alguém jogando. Quem joga bem tem mais chances de ganhar os jogos.
FLAFLU
- Não fizemos experimento nenhum. Não achei que o Inter entrou sonolento. Acho que foi equilibrado do início ao fim. São duas equipes com qualidades e jogadores perigosos. Não é um experimento para sábado. Coloquei o que tinha de melhor para vencer e não pensei no Flamengo.
ESPÍRITO DOS JOGADORES
- Acredito que os jogadores no sentido anímico e de entrega foram muito bem. Porque é muito difícil sair do que aconteceu e conseguir ter equilíbrio para fazer a partida que fizeram. Tanto é que quando passamos da semifinal aqui e fomos jogar contra o Botafogo, a gente estava muito abaixo e perdemos o jogo mesmo atuando em casa. Aquilo foi um aprendizado.