O ponto negativo da festa do Fluminense em Juiz de Fora foi protagonizado por uma minoria tricolor. Houve invasão do gramado do estádio Mário Helênio, com cerca de cinco torcedores. Rapidamente, policiais e seguranças presentes no estádio em Minas Gerais agiram e retiraram do local. Porém, provocou uma revolta de um outro pequeno grupo da arquibancada. Para contar os ânimos, spray de pimenta foi utilizado, bombas de efeito moral foram atiradas, juntamente com tiros de borracha.
A tropa de choque da Polícia Militar entrou em ação e dispersou os vândalos. O uso de spray de pimenta atrapalhou a comemoração dos jogadores e os demais presentes, já que a substância tomou conta do ambiente. Alguns encapuzados dando golpes no portão para tentar mais uma brecha para ter acesso ao campo. A confusão durou cerca de 30 minutos. A maioria dos 23.985 presentes gritou "vergonha" como forma de protesto aos atos dos vândalos.
Assustados, os jogadores do Atlético-PR, ao perceberem a confusão, logo se refugiaram no vestiário.
– Torcida perde jogo, está errado, situações como essas são absurdas, há que tomar uma posição porque se não não sai disso. Futebol brasileiro parece várzea, ridículo. Torcida deve perder jogo também com uma atitude dessa aí – criticou o técnico do Atlético-PR, Paulo Autuori.