Um dos principais jogadores do Fluminense, Felipe Melo não poupou elogios ao técnico Fernando Diniz na véspera do duelo decisivo com o Internacional, pela semifinal da Libertadores. Em entrevista à Fifa, o camisa 30 explicou o dia a dia do trabalho com o comandante.
- Diniz é um gênio do futebol, um cara que enxerga o que os normais não conseguem enxergar. Com o trabalho que ele faz diário, de movimento livre, todo dia eu aprendo alguma coisa nova. Só que ele trabalha muito. Um pré-jogo, com jogo na quarta-feira, na terça-feira a gente corre 5.5 km de baixo de 43 graus de sol do Rio de Janeiro. Aqui não tem rachão, tem trabalho. Para mim está sendo fantástico porque quero me tornar um treinador.
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O zagueiro também fez questão de rechaçar os comentários negativos que parte da opinião popular faz sobre o estilo de toque de bola da equipe do Fluminense. O zagueiro ressaltou o espírito de guerreiro dos jogadores que integram o atual elenco e exaltou a vontade de vencer de todo o grupo.
- Falam de toquinho. Mas é um time de guerreiros, de fato. A torcida canta isso, e é verdade. O ponto forte é correr para trás, defender nosso gol. É ficar junto atrás da linha da bola de forma muito rápida e objetiva. São 11 zagueiros em campo quando não temos a posse. E aí que começa a nossa preparação para fazermos o gol. O Diniz fala uma coisa com propriedade: o que cansa é perder. Correr para trás da linha da bola não cansa.
Nesta quarta-feira (4), o Fluminense encara o Internacional, às 21h30 (horário de Brasília), pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores. O Time de Guerreiros espera chegar em sua segunda final da competição após 15 anos.
VEJA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA DE FELIPE MELO:
TRABALHO COM ATLETAS EXPERIENTES
- Ninguém falaria que o Fluminense ganharia o Carioca da maneira que ganhou. O cara mudou toda a maneira de o time trabalhar, com alguns caras que eram dados como mortos. O tal do Felipe Melo era ex-jogador, o Ganso não jogaria mais, o Fábio era muito velho... E aí temos o Nino e o André hoje na Seleção e outros que subiram muito.
DINIZ NA SELEÇÃO
- A tendência é a Seleção melhorar muito porque muda o estilo de jogo. Quando você tem ouro ou diamante bruto nas suas mãos, e existem alguns diamantes já lapidados na Seleção Brasileira, mas também tem muitos em estado bruto, se você pega alguém que saiba lapidar, você chega muito forte na Copa do Mundo.