Justiça pede execução de dívida de R$ 2,8 milhões do Flu com empresário

Valor se refere a débito confessado pelo Tricolor das Laranjeiras com Eduardo Uram e se refere ao não pagamento de comissões por negociações entre 2015 e 2016

imagem cameraConfissão da dívida foi feita na gestão de Pedro Abad, após montante se acumular com Peter Siemsen (Foto: Nelson Perez /Fluminense F. C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/09/2020
13:31
Atualizado em 11/09/2020
16:00
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O Fluminense ganhou mais uma dor de cabeça em relação a dívidas atrasadas. De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Caio Blois do UOL, nesta sexta-feira, a Justiça ordenou que seja executada a cobrança de R$ 2,8 milhões de um débito que o clube tem com a empresa Brazil Soccer, empresa de agenciamento de jogadores de propriedade de Eduardo Uram.

A movimentação mais recente havia ocorrido em agosto, mas a penhora não chegou a ser cumprida por um oficial de justiça. Uram atualmente é responsável por agenciar quatro jogadores que fazem parte do elenco atual do Fluminense: os laterais Egídio e Danilo Barcelos, o meio-campista Yago Felipe e o atacante Caio Paulista. As cobranças da Brazil Soccer se referem a comissões que o Tricolor das Laranjeiras não quitou entre 2015 e 2016, ainda na gestão de Peter Siemsen (da qual o atual mandatário, Mário Bittencourt, era vice de futebol).

As comissões seriam referentes a negociações dos jogadores Henrique, Renato, Guilherme Santos, João Filipe, Jean, Antonio Carlos, Cícero e Diego Souza teriam gerado o débito do tricolor. Segundo o UOL, a confissão foi feita na gestão de Pedro Abad, após negociação entre o vice de finanças Diogo Bueno e Eduardo Uram. Os acordos também ocorreram com outros agentes.

À época, o Fluminense lidava com mudanças devido ao fim da parceria com a cooperativa Unimed, que antes era responsável por ficar à frente destes acordos. Sem a patrocinadora, o Tricolor das Laranjeiras foi acumulando as dívidas. 

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