LANCE! Espresso: Fred pode ser um sopro de alegria, mas o Fluminense precisa reduzir a expectativa

Não há discussão: Fred foi o maior ídolo do torcedor do Fluminense na década passada. Dois títulos brasileiros tiveram sua assinatura, bem como o papel de liderança na sequência milagrosa de vitórias que evitou o rebaixamento em 2009. Mas muita água correu de lá para cá.

Fred nunca foi um cone, alcunha que recebeu injustamente depois do fiasco da Seleção Brasileira na Copa de 2014, mas é nítido que vem perdendo o faro artilheiro a cada ano. No Atlético-MG ainda conseguiu reviver sua fase goleadora, mas a sua última passagem pelo Cruzeiro foi marcada por inúmeras lesões e por um imbróglio na Justiça - o Galo havia estipulado multa de R$ 10 milhões caso o jogador se transferisse para o maior rival. Na campanha que rebaixou o time pela primeira vez, fez apenas cinco gols em 30 partidas, três de pênalti.

Aos 36 anos, Fred pode ser um sopro de alegria para a torcida, mas, desde já, tricolores precisam reduzir as expectativas. Seu grau de contribuição vai depender não só da forma física, mas também da aceitação de um papel de menor protagonismo. E, quem sabe, a nova jornada no Fluminense pode ser uma bonita despedida.

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