Já são oito jogos sem perder, e o Fluminense, que chegou a ter a classificação para a segunda fase do Campeonato Carioca ameaçada, agora é o vice-líder da Taça Guanabara e finalista da Primeira Liga. Seis dessas partidas, as últimas, foram sob o comando do novo treinador. Levir Culpi mudou o time titular, fez testes com êxito, elevou o patamar do Tricolor, mas não deixa de pregar a evolução. É justamente por conhecer a linha tênue que separa a euforia da crise que ele segue atento a tudo que acontece no clube e mantém suas ideias.
- A tranquilidade é a vitória. O inferno é a derrota. Eu tenho uma filosofia, uma maneira de trabalhar com o grupo, e quero saber o que está acontecendo. É indiferente aos resultados. É a necessidade de eu fazer o que eu penso. Se eu morrer fazendo o que eu penso, então está 'ok'. Quando falo em manter o padrão, é que o nosso padrão é muito baixo em nível de competitividade - afirmou.
Para o confronto com o Madureira, sábado, às 18h30, no Moacyzão, em Macaé, Levir terá que usar um plano B e "fazer o que pensa" com algumas alterações. Osvaldo e Gerson estão fora. O primeiro ainda sente dores no quadril esquerdo, devido a uma pancada sofrida contra o Bangu, na quarta-feira. Já o camisa 11 teve uma virose. Nada que tire a confiança do treinador.
- São duas confirmações, eles não deverão participar do jogo. A força do elenco irá funcionar agora, a qualidade ainda está preservada - garantiu.
Quem herda as vagas abertas são o atacante Marcos Junior e o volante Douglas. Wellington Silva, que não esteve no gramado nesta sexta-feira para poder recondicionar o físico, deve ficar no banco de reservas, dando espaço para Giovanni, na lateral esquerda. Como consequência, Cícero passa a atuar mais próximo da linha de ataque.
Dessa forma, a provável escalação do Fluminense tem: Diego Cavalieri; Jonathan, Gum, Henrique e Giovanni; Pierre, Douglas, Cícero e Gustavo Scarpa; Marcos Junior e Fred.