O mais importante? Fluminense tem média de 40,5% de posse de bola desde a estreia na Libertadores

Tricolor aposta em contra-ataques e bolas paradas para ser eficiente nas partidas de acordo com a filosofia de Roger Machado

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Depois do sucesso na última temporada, o Fluminense iniciou um novo trabalho com Roger Machado. Quase três meses após a estreia do treinador, a equipe vem mostrando evolução e um modelo de jogo estabelecido. Se o Tricolor opta por abrir mão da posse de bola mesmo quando atua como mandante, o grande diferencial tem sido o contra-ataque rápido.

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O Flu tem média de 40,5% de posse de bola nas 15 partidas disputadas desde a estreia na Libertadores e ficou com uma porcentagem superior ao adversário apenas nas partidas contra o Madureira, na última rodada da Taça Guanabara (57%), e no primeiro jogo da semifinal do Estadual com a Portuguesa (55%). A menor foi de 27% na vitória por 2 a 1 sobre o Independiente Santa Fe (COL), fora de casa.

Com relação aos passes, a média do Fluminense fica em 333,6 por jogo. A única partida que destoou para o lado negativo foi na final do Campeonato Carioca, quando o Tricolor trocou 194 passes contra 467 do Flamengo. Todos os números foram tirados do "SofaScore".

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- É claro que a posse de bola é muito importante, tanto para estar mais perto do gol do adversário, quanto para estar respirando dentro da partida. Mas, como eu falo, pela dificuldade das partidas e dos adversários que estamos enfrentando, é normal. O que eu falo é que a gente precisa se sustentar bem defensivamente, independentemente da posse de bola, e assustar o adversário - avaliou o zagueiro Luccas Claro.

O recurso para sair da pressão e ser eficiente está no contra-ataque e nas bolas paradas. Dos 39 gols marcados até o momento com Roger Machado, 12 deles saíram a partir de bolas roubadas para este contragolpe. Enquanto isso, são 10 de faltas, pênaltis ou escanteios, um deles, inclusive, que garantiu a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil na derrota por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira.

- A gente não pode ficar só defendendo e não atacar, não agredir o adversário. Temos feito isso, defendemos bem e quando saímos para atacar, atacamos muito bem, a gente consegue dar um susto no adversário. Todos os adversários sabem que é perigoso dar espaço para o Fluminense, um contra-ataque - completou Luccas Claro.

A estratégia de Roger tem sido mais eficiente por conta das mudanças feitas no time titular. Se com Kayky e Luiz Henrique a exigência defensiva acabava matando os jovens na hora de atacar, com Caio Paulista e Gabriel Teixeira o treinador encontrou o equilíbrio necessário nas pontas. As principais dificuldades tem sido com relação ao meia armador, que nem sempre consegue municiar os homens de frente o suficiente, e o desgaste, já que o time segue com problemas para ser regular nos 90 minutos.

O Fluminense volta a entrar em campo neste domingo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será novamente contra o Red Bull Bragantino, às 20h30 (de Brasília), no Estádio Nabi Abi Chedid. 

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