Marcão admite que mudanças não fizeram efeito, lamenta lesões no Fluminense e diz: ‘Tentamos de tudo’

Treinador ainda analisou o desempenho de Wellington e Danilo Barcelos, e afirmou que a equipe precisa ser mais eficiente contra times de qualidade

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O Fluminense fez um bom primeiro tempo, mas não conseguiu segurar o Atlético-MG, perdeu novamente, desta vez por 1 a 0, e acabou eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil. Após a partida no Mineirão, nesta quarta-feira, o técnico Marcão admitiu que as mudanças feitas acabaram não surtindo o efeito esperado, mas destacou a entrega da equipe ao longo do jogo. A ida, no Rio de Janeiro, foi 2 a 1 para o Galo.

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- Foi um primeiro tempo muito igual, fomos mudando conforme a equipe do Atlético se comportava. Às vezes, uma marcação mais atrás ou subindo, o que quase resultou no gol. Foi um bom tempo pelo que tínhamos planejado. Sabemos que jogar com eles é difícil, é uma equipe bem treinada e com grandes valores. No segundo tempo, quando levamos o gol, teria que arriscar mais. Tentamos de tudo, primeiro com Arias por dentro, que não adiantou, depois com outro atacante de área. Realmente não conseguimos empatar. Os meninos fizeram de tudo, lógico que a gente queria sair com um resultado muito positivo, infelizmente não deu. Fizemos uma boa partida - analisou.

Um dos grandes problemas do Flu tem sido o número alto de lesões. Só na partida desta noite, Marcão não pôde contar com André, que foi para o banco, mas sentiu dores, além de Lucca, com lesão na coxa direita, Ganso, que passou por cirurgia no antebraço, Gabriel Teixeira, Martinelli e Egídio, em transição, Manoel, com dores, e Hudson, em recuperação de lesão ligamentar. Cazares não viajou pois já atuou na competição e Nenê foi liberado para o Vasco.

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- Fizemos um jogo muito pesado diante do São Paulo e tivemos pouco tempo de recuperação, como o Atlético também teve. Exigiu muito dos nossos meninos e perdemos alguns jogadores. Eles já estavam acostumados a jogar e ter uma sequência boa, então tivemos que contar com outros guerreiros que não vinham jogando. Acredito que agora no Campeonato Brasileiro, uma competição melhor, dê para administrar melhor os treinos e o descanso para focar só na partida e contar com todas as peças importantes que não estiveram com a gente - disse o técnico.

Marcão ainda falou sobre a falta de eficiência do Flu, que teve as duas melhores chances do primeiro tempo, mas não conseguiu marcar. Para ele, isso foi crucial para a eliminação.

- Estamos pecando nesse penúltimo passe e no detalhe para finalizar. Vamos continuar trabalhando muito nisso. Diante de uma grande equipe, qualquer oportunidade que tiver temos que aproveitar para matar o jogo e fazer o adversário correr atrás - admitiu, antes de falar sobre as atuações de Wellington e Danilo Barcelos, muito criticados pela torcida.

- Eu achei que o Wellington trabalhou muito bem no que foi proposto no primeiro tempo. Perdemos um 5, volante de marcação. Com ele, nós conseguimos avançar Yago e Nonato pra fazer a pressão na frente junto com os extremos e daí quase saiu o nosso gol. Quando a gente tomou o gol, a gente precisa tirar esse volante. Infelizmente a bola pegou no braço do Danilo. O Marlon está treinando bem e está esperando uma oportunidade. Se a gente achar que ele deve receber uma oportunidade, vai ser utilizado - comentou.

Com a eliminação na Copa do Brasil, o Fluminense agora fica apenas com o Campeonato Brasileiro em disputa. Na segunda-feira, o Tricolor volta a campo para enfrentar o Cuiabá, às 20h (de Brasília), na Arena Pantanal. O time das Laranjeiras ocupa a sétima posição, com 28 pontos.

Marcão à beira do campo na derrota para o Atlético-MG (Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
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