Outro jogo, outra escalação, outro esquema tático. O Fluminense entrou em campo no 3-4-3 contra o Atlético-PR, nesta quarta-feira, pela semifinal da Copa Sul-Americana. Entre as novidades, Junior Dutra foi titular, mas terminou a partida vaiado pela torcida. Marcelo Oliveira explicou a opção pelo atacante e a "estratégia" criada para enfrentar o adversário.
- Estávamos perdendo por 2 a 0 e precisávamos de um time mais ofensivo. Jogamos com três zagueiros e um volante para dar sustentação no contra-ataque do adversário. Teríamos essa sustentação e dois alas para atacar, mais o Junior Dutra, o Luciano, Sornoza e Marcos Jr. Era essa a estratégia - declarou.
Apesar da eliminação, Marcelo Oliveira valorizou a campanha do Fluminense na Copa Sul-Americana, lembrando das 54 equipes que disputaram o torneio. Além disso, lamentou o gol sofrido aos quatro minutos de partida, o que - segundo o treinador - atrapalhou o Fluminense.
- De 54 equipes, chegamos entre os quatro. Com a vitória diante do Nacional, jogando bem, criou-se uma expectativa ainda maior para um confronto difícil. Acho que em dois momentos tivemos dificuldades: lá quando tínhamos o jogo controlado e levamos o segundo gol com a defesa armada. De um jogador até baixo. Criamos mobilização grande para esse jogo, atletas empenhados. O time entrou apertando, tentando fazer a pressão inicial para o torcedor crescer. Mas levamos o gol muito cedo e ficou confortável para eles.
Com a eliminação na Copa Sul-Americana, o Fluminense volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro, onde faz uma partida de vida ou morte contra o América-MG, no próximo domingo. O problema: oito jogos sem vencer, sem marcar gols e agora com uma eliminação. Marcelo Oliveira falou sobre a soma dos problemas dentro e fora de campo.
- É difícil responder precisamente essa pergunta. As dificuldades que o Fluminense tem são públicas, óbvias. Mas mesmo assim temos um time que está sempre se empenhando muito. Em alguns desses jogos tínhamos tudo controlado e acabamos perdendo no fim. Principalmente os jogos fora. Acho que os problemas fora do campo não afetam tanto porque são todos comprometidos, mas podem gerar desconcentração em algum momento.