Marcelo Oliveira ainda tenta encontrar melhor esquema para o Flu
Treinador já testou três alternativas diferentes nos 18 jogos que tem no comando do time tricolor, mas ainda não definiu melhor modelo de jogo
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Depois de um início de temporada jogando sempre com três zagueiros sob o comando de Abel Braga, o Fluminense voltou ao esquema com quatro defensores quando Marcelo Oliveira assumiu a equipe. O treinador atual, porém, voltou a testar a antiga forma de jogo e ainda deixa em aberto a possibilidade de adotar o 3-5-2 de forma mais definitiva.
O duelo contra o Grêmio foi o terceiro consecutivo na formação usada durante o período antes da Copa do Mundo. Ele havia dado certo nas vitórias sobre Deportivo Cuenca (EQU) e Chapecoense fora de casa. Desta vez, entretanto, o Flu, jogando como mandante, precisou propor mais o jogo e acabou se complicando quando teve que fazer a transição. O gol gremista saiu depois que Marcelo Oliveira alterou a forma de atuar.
Até o momento, foram cinco jogos com os três zagueiros. Três vitórias, um empate e uma derrota. No 4-4-2, por exemplo, foram oito jogos, quatro vitórias, dois empates, duas derrotas. Já no 4-3-3, o Flu soma cinco jogos, uma vitória, dois empates, duas derrotas.
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Os problemas apresentados pelo esquema, vistos com mais clareza no último jogo, foram a falta de ligação entre defesa e ataque de forma mais criativa, restringindo as jogadas ofensivas às laterais. Essa questão acabou gerando outra: a defesa ficou mais exposta. As pontas, porém, se mostraram um dos maiores pontos positivos nas partidas em que os laterais tiveram bom rendimento. Nos últimos jogos fora de casa, por exemplo, Ayrton Lucas e Léo foram bem e criaram boas chances.
- Você pode, em um esquema com três zagueiros, atacar sempre, com laterais que saiam, com volantes que dão suporte aos meias e atacantes. Ficamos muito seguros no primeiro tempo, demos poucas oportunidades ao Grêmio. A questão da troca vem mais porque o Grêmio estava jogando sem um atacante de referência. Estávamos quase que com dois zagueiros sem a quem marcar. A troca foi para deixar o time mais ofensivo, mas também demos chances ao adversário. Temos que, dentro de casa, tentar propor o jogo, independentemente do esquema que estejamos jogando - analisou o comandante tricolor.
Os jogos
Três volantes (4-4-2)
Oito jogos, quatro vitórias, dois empates, duas derrotas
– Vasco 1 x 1 Fluminense
– Sport 1 x 2 Fluminense
– Fluminense 1 x 0 Palmeiras
– Ceará 1 x 0 Fluminense
– Fluminense 1 x 0 Corinthians
– São Paulo 1 x 1 Fluminense
– Fluminense 1 x 0 Botafogo
– Atlético-PR 3 x 1 Fluminense
Três zagueiros (3-5-2)
Cinco jogos, três vitórias, um empate, uma derrota
– Defensor 0 x 1 Fluminense
– América-MG 0 x 0 Fluminense
– Deportivo Cuenca 0 x 2 Fluminense
– Chapecoense 1 x 2 Fluminense
– Fluminense 0 x 1 Grêmio
Três atacantes (4-3-3)
Cinco jogos, uma vitória, dois empates, duas derrotas
– Fluminense 2 x 0 Defensor
– Fluminense 1 x 1 Bahia
– Fluminense 0 x 3 Internacional
– Fluminense 0 x 0 Vitória
– Cruzeiro 2 x 1 Fluminense
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