Estreia oficial em um clássico. É o cenário que se desenha para Marcelo Oliveira, que terá de quebrar a cabeça logo na primeira partida pelo clube nesta quinta-feira, contra o Vasco, às 20h, em São Januário. Com a negociação de Douglas para o Corinthians, acaba por perder o volante que testou como titular nos jogos-treinos. O treinador lamentou a situação, mas mostrou confiança no elenco para o restante da temporada.
- Eu utilizei o Douglas na maioria dos jogos treinos. Infelizmente ele teve que sair, tava bem encaixado ali, é um volante canhoto de boa técnica e bom chute. É uma rotina do futebol brasileiro, isso acontece com outras equipes também. Não cabe lamentar, mas valorizar os jogadores que estão aqui - declarou.
Por outro lado, o Fluminense negocia por reforços, mas não para o mesmo setor de Douglas. Os atacantes Everaldo, do São Bento, e Bryan Cabezas, do Atalanta, são os que estão mais próximos de chegar. Para o meio-campo, ainda há a dificuldade de encontrar peças devido ao "mercado restrito", como conta o próprio Marcelo Oliveira.
- O mercado está restrito, não é fácil trazer um meia. O que nós combinamos e reunimos para conversar é para que o Fluminense trouxesse jogadores de posições carentes. Nessas negociações surgiram oportunidades que estão sendo tratadas pela diretoria. Temos alguns jogadores que podem preencher essa função. Sornoza está treinando bem, Luciano pode fazer essa função por trás. Nosso foco é o jogo do Vasco, temos condições de fazer um grande jogo.
Sobre o clássico contra o Vasco, Marcelo Oliveira não acredita em grande desgaste físico do adversário, mesmo tendo jogado na última segunda-feira pela Copa do Brasil. Mesmo voltando a atuar três dias depois, a pausa para a Copa do Mundo serviu para facilitar o trabalho de recuperação de ambas as equipes e não interfere na próxima partida.
- Se nós não jogássemos o fim de semana, e eles jogassem, teria diferença. Esse jogo terá um desgaste totalmente normal. O Vasco tem um bom time, pressionará o Bahia e será um grande jogo. Essa parada representa um novo estado físico dos jogadores. É um desgaste físico, técnico, tático. É um jogo mais corrido, mais competitivo, mas também com jogadores mais descansados e com a técnica melhor.