A grande novidade do Fluminense, no empate diante do Atlético-MG, foi a titularidade de Marcos Felipe. Durante toda a temporada, ele foi o terceiro goleiro, mas assumiu a posição após a fratura na mão esquerda de Muriel, que só joga em 2020. O jogador revelou o papo que teve com o técnico Marcão, afirmando que recebeu todo o respaldo para desempenhar um bom papel dentro de campo.
- Eu conversei com o Marcão e ele me passou muita confiança. Disse que eu também conto com a confiança do grupo e da comissão técnica. Eu não estava muito preocupado com a minha atuação pessoal. Estava mais preocupado em ajudar o grupo para a gente sair dessa situação.
Marcos Felipe voltou a jogar após 1 ano e 10 meses. Apesar da inatividade, venceu a concorrência de Agenor, que vinha sendo relacionado com frequência, indicando que era o reserva imediato de Muriel. O novo goleiro titular valorizou o trabalho feito com os psicólogos para superar o nervosismo no retorno aos gramados.
- O treinador de goleiros, o André, mais os psicólogos, me ajudaram muito. Tem que estar com bastante frieza para poder controlar o jogo, para não deixar o nervosismo atrapalhar a atuação. Sempre tem aquele friozinho na barriga, que é importante por conta de todo o tempo sem jogar. Mas meus companheiros me passaram bastante confiança e agora é a vida que segue.
TABELA
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro
Durante toda a partida, o Atlético-MG finalizou oito vezes: três para fora e cinco no alvo, sendo que uma passou pelo goleiro tricolor. No entanto, Marcos Felipe descartou uma possível falha, dando méritos para o atacante do Galo.
- Acho que não. Foi uma bola forte. O Di Santo bateu bem e vida que segue.
BATE-BOLA COM MARCOS FELIPE
Qual é a sua avaliação da partida?
- A gente fez um grande jogo, controlamos bem, só que infelizmente tomamos o gol. É levantar a cabeça. A gente tem um jogo difícil contra o CSA. Estamos disposto a jogar concentrados para conquistar a vitória.
Pelo fato do Fluminense ter controlado o jogo, por qual motivo o time não conseguiu vencer?
- Não tem explicação. Fizemos o que o Marcão pediu. A gente jogou o nosso jogo, estava controlando bem e estávamos concentrado. Creio que jogamos bem.
No início do segundo tempo, você acabou levando cartão amarelo, por estar fazendo cera. Achou injusta a punição?
- Eu tentei, de alguma forma, controlar a situação, para poder sair com os três pontos, mas não estamos aqui para julgar a arbitragem e sim o nosso trabalho.