A temporada de 2021 se aproxima do fim, e o Fluminense já se encaminha para o acerto de contas. Entre os setores do clube, Xerém é um destaque, não apenas pelos nove títulos conquistados em cinco categorias, como também pelo superávit apresentado. Ainda que no início do ano a base tenha apresentado prejuízo, os 12 meses do CT Vale das Laranjeiras encerram com R$3.530.847,00, e o melhor retorno financeiro entre as modalidades do clube.
No primeiro trimestre de 2021, a base tricolor apresentava uma receita operacional líquida de R$3.348.232,00 e despesas de R$5.087.513,00, representando um déficit de R$1.739.281,00. Entre abril e junho, a arrecadação aumentou para R$8.808.462,00, enquanto as despesas foram de R$9.897.397,00. Novamente, houve prejuízo de R$1.088.935,00. Os dados são do portal da transparência do clube.
O terceiro trimestre, por sua vez, foi mais positivo financeiramente. Entre julho e setembro, Xerém teve um aumento ainda maior do investimento por parte do clube, com R$15.214.790,00. A aposta deu certo: a receita líquida foi de R$18.745.638,00, ou seja, R$3.530.848. Neste período, a base empilhou quatro títulos da Copa Rio e dois da Taça Guanabara.
Além das conquistas do último trimestre, os Moleques de Xerém conquistaram nove títulos no total. Na temporada, o Flu foi Campeão Estadual Sub-20, Campeão Estadual Sub-13, Campeão Copa Rio Sub-17, Campeão Taça Guanabara Sub-17, Campeão Taça Guanabara Sub-15, Campeão Copa Rio Sub-14, Campeão Copa Rio Sub-13, Campeão Torneio Super 8 Sub-11 e Campeão Metropolitano sub-13.
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Assim, a base foi o setor do clube que mais deu retorno financeiro ao clube, na mesma medida em que rendeu mais títulos, se comparado aos esportes olímpicos, profissional e feminino adulto. Em ritmo de reorganização orçamentária, Xerém demonstrou que é possível cortar gastos, otimizar receitas e ainda sim levantar troféus.