Vitória necessária, fundamental e que encaminhou a classificação do Fluminense para a segunda fase do Carioca. Mas a exibição da equipe não permitiu aos tricolores imaginar um cenário melhor na próxima etapa da competição. Em Nova Friburgo, vimos um time espaçado, problemas defensivos graves e o adversário tendo as melhores oportunidades no segundo tempo. Fisicamente engolido, os valores individuais decidiram o confronto.
Diferente do jogo contra o Cruzeiro, Diego Souza não foi efetivo como homem de referência. Muito sumido, o camisa 10 praticamente não participou do jogo. Com isso, caiu por terra a ideia de se ter mobilidade na frente. Scarpa e Marcos Jr. ficaram muito presos a sua posição nas pontas e não buscaram uma infiltração e maior movimentação. Cícero, sempre certeiro na bola aérea, abriu o marcador e deu a crer que a noite seria tranquila. O que não aconteceu.
As falhas defensivas voltaram a ser recorrentes. A dupla de volantes composta por Pierre e Edson, além de não ter adicionado qualidade a saída de bola da equipe, voltou a cansar e dar muito espaço na segunda etapa. Com uma defesa exposta e os zagueiros vendidos em diversos lances, o time poderia ter sofrido o gol na segunda etapa, o que complicaria mais a situação no campeonato. Mas o Magnata decidiu. Hora excelente para voltar a balançar as redes, logo em um período em que Fred será desfalque. E mérito para Marcão pelas substituições ousadas e que deram resultado (assistência de Osvaldo e gol de Magno Alves).