O CT Vale das Laranjeiras, que abriga as categorias de base do Fluminense, recebeu uma visita especial nesta semana. Carlos Alberto Parreira, campeão brasileiro pelo Fluminense, em 1984, e mundial pela Seleção Brasileira, em 1994, esteve no local para conversar com os profissionais responsáveis pela formação dos Moleques de Xerém.
Parreira, que iniciou sua carreira como treinador no Flu, em 1975, deu palestras aos técnicos do clube. O encontro metodológico em Xerém foi visando a atualização da metodologia de treino unificada nas equipes de base do Tricolor.
O experiente treinador ressaltou a importância de mais encontros como este.
- Essas reuniões metodológicas do Fluminense são muito importantes, primeiro pelo intercâmbio que ela proporciona. É importante para os jovens treinadores e profissionais escutarem gente com mais experiência, pois estão no começo da carreira e eu tive, posso dizer assim, o privilégio de estar aqui e participar desta troca de experiência com estes jovens ávidos de conhecimento para a plicar em suas profissões. A gente só cresce com este tipo de intercâmbio. O Fluminense está no caminho certo - comentou Carlos Alberto Parreira.
Quem acompanhou a visita de Carlos Alberto Parreira ao CT foi Marcelo Veiga, que compõe a cúpula tricolor de futebol ao lado de Marcelo Teixeira, Alexandre Torres e o presidente Pedro Abad. O coordenador técnico destacou o valor da atualização metodológica dos profissionais que comandam a base do Tricolor.
Um dos principais clubes reveladores do Brasil, o Fluminense trabalha de maneira uniforme em todas categorias em Xerém. Na formação, o clube prioriza um estilo de jogo no qual a posse de bola é o principal objetivo.
- É uma honra receber em Xerém, nas nossas reuniões de metodologia de treinos, um profissional com a história do Parreira. Falei para ele que aqui a casa é mais dele do que nossa - afirmou Marcelo Veiga, antes de completar:
- A metodologia de treino não é algo fixo e precisa estar sempre em atualização e evolução e é isso que buscamos, para que nossos atletas consigam sempre apresentar nossa filosofia em campo. Não podemos confundir filosofia com esquema de jogo. Não queremos engessar nossa base e sim termos um DNA de Xerém, um DNA tricolor para os nossos guerreiros - finalizou o coordenador.