Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (1º) para endereçar a polêmica do gol do Atlético-GO, que rendeu ao Tricolor a derrota no último domingo (29). No CT Carlos Castilho, o dirigente relembrou outras polêmicas em partidas do time e comentou a decisão da arbitragem, que concedeu gol ao Dragão após o VAR apontar a não saída da bola.
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- Todas as vezes que o Fluminense se sente prejudicado, faz seu movimento técnico em direção à comissão de arbitragem da CBF. A gente fez em todos os jogos em que a gente se sentiu prejudicado, especialmente em quatro, que a gente enxerga erros grosseios. No Fla-Flu, um pênalti dado a favor do Flamengo. Contra o Vasco, uma bola ajetitada com a mão pelo Vegetti, quando entendi que o Vasco foi merecedor da vitória, mas aquele erro foi crucial para o andamento da partida - afirmou Mário, que seguiu:
- No jogo contra o Botafogo, um pênalti muito claro do Matheus em cima do Cano, e agora essa questão do Atlético Goianiense. De um mês para cá, a CBF faz reuniões às segundas-feiras para falar sobre arbitragem, e o Fluminense tem participado de todas. Com relação ao jogo do Botafogo, a comissão de arbitragem reconheceu o equívoco de que houve pênalti e o VAR deveria ter chamado.
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O presidente do Tricolor continuou, revelando bastidores da arbitragem na partida contra o Dragão:
- Em relação ao jogo contra o Atlético-GO, a gente fez o ofício e participou da reunião ontem. Eles mostraram a câmera do VAR que fica em cima da linha, e mostra teoricamente o tangenciamento da bola na linha. Então, por aquela câmera, a bola não teria saído. Eu acho que, na dúvida, deveria valer o movimento de campo. Até porque dois jogadores nossos, inclusive nosso goleiro, estão com a mão levantada. Então há interferência clara até na movimentação dos jogadores.
Além disso, Mário Bittencourt aproveitou para criticar postura do São Paulo, que tenta anulação do confronto com o Fluminense pelo Brasileirão. Há um mês, no dia 1º de setembro, Tricolor Carioca bateu o Paulista por 2 a 0, mas o Soberano vê "erro de direito" na não marcação de mão na bola de Thiago Silva no lance do primeiro gol.
- Eu costumo dizer que é uma necessidade de reciclagem no geral. No dia que eu achar que tem alguma coisa pemeditada para prejudicar alguém eu vou embora. Mas que os erros são repetitivos são. O Fluminense não vai em momento algum buscar anulação ou impugnação da partida, como o São Paulo está fazendo contra nós - disse o presidente do Flu.
- Estou espantado, estupefato com o fato de uma auditora ter pedido vistas no processo. Não entendi o pedido de vistas para suspender um processo que já deveria ter sido resolvido. Daqui a pouco começa a acumular pedidos e a gente volta ao Campeonato Brasileiro da década de 90, quando o campeonato não acabava - completou.
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