O mundo do futebol é rico em simbolismos e identidade, e os mascotes desempenham um papel fundamental nesse cenário. No caso do Fluminense, um dos clubes mais tradicionais do Rio de Janeiro, o icônico mascote “Cartola” já foi uma figura emblemática que representou a equipe por décadas. Em 2016 o mascote foi repaginado e o Lance! mostra para você essa história!
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CARTOLA
O Cartola é até hoje um dos mascotes mais conhecidos do futebol carioca. Ele surgiu em 1943, criado pelo cartunista argentino Lorenzo Mollas, a pedido do Jornal dos Sports. O Cartola fazia uma alusão ao fato do Fluminense ter sua imagem historicamente ligada a elite. Já em 2000, surgiu o Cartolinha, personagem voltado para o público infantil. Tudo começou a mudar em 2009, quando o Fluminense escapou das suas 99% de chance de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. A partir desse momento, com a arrancada histórica, o Tricolor passou a ser apelidado de Time de Guerreiros. Liderada por Fred, Conca e companhia, a equipe das Laranjeiras foi campeã brasileira no ano seguinte e o nome se consolidou.
GUERREIRINHO
Já em 2016, o clube carioca resolveu se livrar da imagem “pejorativa” do Cartola e adotou o Guerreirinho como mascote oficial, personagem que surgiu após uma pesquisa realizada cinco anos antes. Mesmo sendo presença garantida em diversos jogos e eventos ao longo dos anos, o Guerreirinho começou a ser escanteado em 2018. O Fluminense não tinha qualquer custo com o mascote. A CSM, empresa parceira, bancava transporte, alimentação e fantasia da equipe. Porém, o contrato foi encerrado e o Guerreirinho não foi mais visto. Já em 2021, a assessoria do clube disse que o mascote passaria por uma reformulação, mas sem um prazo para o retorno. Até hoje, o time não faz qualquer alusão a um mascote nem se pronuncia oficialmente sobre o assunto.