Foi um Fluminense que não conseguia nem marcar, nem criar no primeiro tempo. Foi um Tricolor que trucidou o bifinalista da Copa Libertadores no segundo tempo. A discrepância foi grande, mas o fato de Yago Felipe e companhia terem dominado um postulante ao título, mesmo que por uma etapa, mais do que foram dominados na primeira parte do jogo, mostra que a equipe tem um caminho a seguir.
Seja lá qual for a estratégia. Marcão afirmou, após a partida, que a opção de Wellington foi pela característica que o jogo apresentaria. O treinador também entende que os velocistas que entraram após o intervalo foram importantes para o resultado final. Aparentemente, uma solução deu certo, a outra não. Pode ter sido circunstancial.
Só que o nível de competitividade apresentado pelo Fluminense no segundo tempo, tanto para se proteger quando para agredir o time adversário, é um sinal aos concorrentes: o Tricolor tem condições técnicas, físicas, táticas e psicológicas para brigar por vaga na próxima Copa Libertadores. Independentemente das novas vagas que aparecerem.
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Condição o time de Marcão mostrou que tem. Resta mostrar também consistência e fazer, fora de casa, contra o Juventude, que briga para não cair, o mesmo que fez contra um rival que luta pelo título do Campeonato Brasileiro.