Serna evita alcunha de herói do Fluminense e revela superação na reta final de 2024

Colombiano lutou contra lesão muscular na temporada passada

imagem cameraSerna comemora gol marcado pelo Fluminense sobre o Palmeiras, na 38ª rodada do Brasileirão 2024 (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)
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João Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/01/2025
06:00
Atualizado há 14 horas
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Reforço do Fluminense na janela de transferências do meio do ano passado, Kevin Serna foi chave na manutenção do clube na Série A. O colombiano marcou os gols da vitória do Tricolor sobre Cuiabá e Palmeiras, em jogos válidos pelas duas últimas rodadas do Brasileirão.

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Em entrevista exclusiva ao Lance!, Serna rechaçou a alcunha de herói do Time de Guerreiros, embora o atleta escute esse elogio nas ruas. No entanto, o jogador fez questão de exaltar o elenco do Fluminense pelo objetivo conquistado na última temporada.

- Sou um cara que o mais importante é o clube. Sinto que o trabalho que todos fizemos foi muito importante. Sempre trabalhamos juntos. Sofremos juntos na última temporada. Não adiantaria se eu marcasse um gol e sofrêssemos dois. É uma responsabilidade de todos. Não me vejo como um herói, mas falam que eu salvei (o Fluminense), brincando. Mas quando ganhamos, ganhamos todos. Quando perdemos, perdemos todos. Estou feliz por conseguir o objetivo que era permanecer na Série A.

O colombiano também detalhou o drama vivido quando foi diagnosticado com uma lesão muscular no início de outubro. Serna pensou que pudesse perder o restante do ano com o Fluminense, mas trabalhou para retornar aos gramados e ser decisivo em favor do Tricolor.

- Eu vinha muito bem, jogando bem. No começo, foi um pouco duro, pois foi minha primeira lesão. Nunca me lesionei na carreira e foi uma lesão grave. Os médico disseram que a temporada havia terminado por conta da lesão. E por conta do período, não daria para voltar a jogar. No começo, foi chato, mas sou um cara que sempre estou otimista, sorrindo, com boa disposição para trabalhar, então acho que isso ajudou na recuperação. Trabalhei de manhã, de tarde e de noite, em casa para voltar o antes possível, sabendo que o time precisava de todos os jogadores. Foi um momento que provou minha força mental e deu tudo certo.

Com um grande fim de temporada em 2024, Serna iniciou a campanha na atual temporada como titular e fez sua estreia na vitória por 3 a 1 sobre a Portuguesa. O colombiano participou dos lances envolvendo os três gols da equipe de Mano Menezes e foi peça chave no triunfo.

Serna é abraçado por Thiago Silva após o jogo entre Fluminense e Palmeiras, pela última rodada do Brasileirão 2024 (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

Confira outras respostas de Serna, do Fluminense

Mundial de Clubes

- Vai ser uma competição muito linda. Será algo novo para todos nós, especialmente para mim. No primeiro dia, falamos sobre o passo a passo. Estamos focando onde estamos. Concentrados em nos preparar e focados no Carioca.

Seleção da Colômbia

- Sempre trabalho para chegar a esse sonho de poder ser convocado. Mas trabalho com humildade. Espero que consiga chegar e vamos seguir trabalhando.

Juan Freytes

- Jogamos juntos por seis meses. No meio do ano, quando viemos jogar no Maracanã, surgiu essa possibilidade de que o Fluminense estava interessado em dois jogadores do Alianza. Quando veio a proposta, o Alianza não podia ter deixado nós dois sairmos, porque éramos titulares. Eles tiveram que escolher, mas sempre falei para ele ficar tranquilo, que o Fluminense o queria. Existia uma incerteza por conta de nossa situação, mas falava para ele seguir trabalhando que o momento dele chegaria. Creio que vá nos ajudar muito.

Estreia na temporada

- Foi um jogo muito bom (contra a Portuguesa), mas que a gente estava saindo da pré-temporada. Estávamos pesados, mas o time precisava somar para não nos complicarmos e conseguir classificar entre os quatro primeiros e chegar na semifinal. Esperamos seguir trabalhando para chegar da melhor maneira. Não estamos 100%, mas vamos trabalhar para alcançar.

Futebol do Peru

- No Peru tem muitos jogadores bons. Eles tinham que investir em estrutura. Três jogadores saíram de lá para o Fluminense. Se investissem mais em estrutura e formação, daria mais jogadores para o mundo. Não só para o Brasil.

Adaptação

- Me senti muito bem, porque sabia que vinha a um grande clube. Desde que cheguei, a torcida e os companheiros me acolheram muito bem. No começo, custou um pouco por conta do idioma até que me entendessem, mas depois me fiz entender e sabia que tinha que trabalhar para somar ao time, que era o que precisava naquele momento. Desde que cheguei, Cano e Arias foram grandes pessoas, se colocaram à disposição e foram fundamentais. Depois chegaram Fuentes e Bernal. Foi bom para mim, pois conseguia entender mais pessoas. Ganso também me ajudou muito.

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