Fluminense termina março com um mês de atraso salarial, mas garante acordo cumprido com jogadores
Tricolor ainda não pagou o mês de fevereiro, mas acertou todas as pendências relativas a 2020 ainda nos primeiros dias de março
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O mês de março acabou e com ele também as preocupações do Fluminense com relação ao acordo feito com os jogadores para o pagamento dos salários atrasados. O clube ainda tem uma folha em aberto, relativa a fevereiro, com CLT e direitos de imagem, mas, através da sua assessoria de comunicação em contato com o LANCE!, informou que o combinado coletivo falava em quitar apenas o ano de 2020. Por isso, o entendimento é que tudo foi cumprido.
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No início deste mês o Flu já havia acertado o 13º de 2020, além de outros valores adiados pelo acordo feito ainda no início da pandemia. Foram eles os 20% restantes dos salários de março de 2020, 50% restantes dos salários de abril (férias) de 2020 e 1/3 das férias tiradas em abril de 2020.
Além disso, o clube também pagou as imagens de dezembro e janeiro. Tudo isso foi quitado com o recebimento da premiação do Campeonato Brasileiro. Assim, qualquer pendência do ano passado já está acertada. O mês de março vence no 5º dia útil de abril.
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Em 2020, logo que o futebol foi paralisado por conta da pandemia da Covid-19, o presidente Mário Bittencourt entrou em acordo com os jogadores para redução dos salários de março (15%), maio (25%) e junho (25%), além do parcelamento de outros vencimentos. O clube seria obrigado a ter tudo em dia até dezembro.
Com a extensão da temporada até fevereiro, atrasando o pagamento de premiações, o acordo acabou sendo atualizado e os compromissos poderiam ser cumpridos até março. Caso ainda houvesse atraso, o Tricolor seria obrigado a pagar a diferença que o elenco abriu mão em 2020.
Para esta temporada, o Fluminense espera um alívio no caixa com a participação na Libertadores e na Copa do Brasil. Por ter ido à fase de grupos do torneio continental, o Tricolor já embolsará 1 milhão de dólares a cada jogo como mandante. Ou seja, algo na casa dos R$ 16,9 milhões, avançando ou não.
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