O clima nos arredores do Maracanã, na noite desta quinta-feira, foi de confiança desde antes de a bola rolar. O Fluminense, em busca da confirmação da vaga na Copa Libertadores, emanava positividade por meio de seus torcedores. E a festa foi realmente impressionante também dentro do estádio.
Seria mesmo impactante pelo número de ingressos vendidos, pela expectativa de o local da partida receber grande público. Muitos cantos, muitas luzes e até as filas para troca de ingressos estavam longas, mas fluíam.
Até uma briga ocorreu, aparentemente entre tricolores que se esbarraram. O tumulto durou cerca de 30 segundos, e a alegria imperou antes de a bola rolar.
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O problema disso tudo é que a aglomeração seria inevitável. Ainda vivemos uma pandemia que gera, inclusive, discussões sobre a realização ou não de grandes eventos - públicos. O que aconteceu no Maracanã foi um evento pré-pandêmico.
Quando a bola rolou, a confiança foi virando tensão com o passar do primeiro tempo. O domínio, mas a capacidade de incomodar somente com cruzamentos preocupava a arquibancada. O locutor, corretamente, se preocupava com sinalizadores e bombas.
A torcida completou a festa, que já estava bonita, com o alívio permitido já nos primeiros minutos do segundo tempo. Uma blitz resultou em três ataques perigosos em sequência. O primeiro gol, mais tarde o segundo e, já no fim da partida, o terceiro.
Antes de seguirem cantando pelos corredores do Maracanã, os presentes ainda cantaram pela volta do lateral-esquerdo Marcelo. O multicampeão com o Real Madrid volta oara disputar a Copa Libertadores?