Escrito por Lance!
A união mais uma vez pesou para que o Fluminense saísse com os três pontos. Desta vez, a missão foi em um estádio em que o Tricolor sofre historicamente. No Barradão, fim do jejum que vinha desde 2010 e vitória do time de Abel Braga, que contou com um Pedro novamente bem posicionado e gols de Gilberto e Pablo Dyego.
Abel foi teimoso ao manter o esquema com três zagueiros, mesmo sem a presença de Gum e ainda sem poder contar com Ibañez. Renato Chaves sofreu de novo e foi o pior dos três, mas Nathan Ribeiro se destacou atrás e agora colocará uma dor de cabeça positiva no treinador. Frazan não chegou a comprometer, apesar de todos terem vacilado no lance do gol de Neílton, aos 20 minutos da primeira etapa.
Bem postado em campo, o Fluminense teve 68% de posse de bola e bastante volume de jogo. Ofensivamente, no entanto, encontrou dificuldades para criar lances de perigo e fazer o goleiro Caíque trabalhar. A parte final foi muito melhor, mas até ali, a bola apanhou com uma pontaria ruim e muitos chutes para o alto.
Os defensores sofreram na primeira etapa e saíram de campo devendo. Ayrton Lucas fez muita falta ao time, que ficou sem seus lances de qualidade na frente e maior consistência atrás. No gol de Nílton, Jádson perdeu na corrida para Jefferson e o atacante apareceu sozinho para marcar. No entanto, o cenário melhorou no segundo tempo.
-No último terço ofensivo, chutávamos para o gol de maneira desordenada. Tinha de chutar, passava. Tinha de passar, chutava. Tinha de tabelar, driblava. Isso proporcionava o ataque do Vitória, que é muito rápido. Não poderia errar bola por dentro. Aí, no segundo tempo, melhoramos e tivemos o controle. Hoje não foi na alma. Teve uma entrega muito grande, mas não foi nada disso - disse Abel após o duelo.
O próprio Gilberto, que foi mal e errou muitos passes na primeira etapa, mudou de postura e, não atoa, estava bem posicionado para fazer o gol. Como destacado antes do duelo, a jogada aérea é algo muito treinado pelo Flu e voltou a fazer efeito.