Depois de 577 dias, o reencontro com o Fluminense não foi da forma que nenhum torcedor imaginava. O Tricolor foi derrotado pelo Fortaleza por 2 a 0 nesta quarta-feira, pela 24ª rodada do Brasileirão no Maracanã. No estádio, o clima foi negativo.
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Em campo, a atuação da equipe comandada por Marcão passou longe de encher os olhos: um time sem graça, que teve dificuldades de reação após ficar atrás do placar e se complicou na busca pelo G4 do Campeonato Brasileiro. Fora dele, vaias e xingamentos.
Um dos principais alvos foi Mário Bittencourt, presidente do Tricolor. As vaias começaram ainda quando o placar estava 1 a 0 para o Fortaleza, no começo do segundo tempo. A torcida, estressada com a apresentação ruim e com o elenco, direcionou a insatisfação ao mandatário.
Eduardo Uram, empresário de alguns jogadores no elenco do Fluminense como Caio Paulista, Danilo Barcelos e Egídio, também foi alvo: "Uram, vai se f*, o Fluminense não precisa de você", ecoou nas arquibancadas.
Para completar as figurinhas do "fora de campo", Paulo Angioni, diretor de futebol do Fluminense, também sofreu com xingamentos e vaias vindas das arquibancadas - principalmente na etapa complementar.
JOGADORES SÃO ALVOS
Os atletas não fugiram das críticas da torcida. Danilo Barcelos foi o que mais sofreu com vaias: o camisa 14 foi vaiado a cada e qualquer toque na bola desde o começo do segundo tempo. A torcida chegou a fazer um coro por Marlon, lateral-esquerdo que estava na reserva e voltou recentemente ao Tricolor.
Lucca, um dos jogadores que entraram no decorrer da partida, foi vaiado antes e durante o tempo que esteve dentro das quatro linhas. O jogador foi alvo de críticas da torcida ainda na lateral do campo, sem estar na partida.
O outro destaque negativo neste contexto foi Gabriel Teixeira. O meio-campista, nos pouco mais de dez minutos que esteve em campo - saiu lesionado -, também foi vaiado pelos tricolores.