Escrito por Fábio Lázaro
Faz um ano que a gente ainda não aprendeu a dizer adeus. E muito possivelmente porque ele ainda está aqui. Pois no reino do futebol, tudo remete à Vossa Majestade. É onde o Rei Pelé vive e viverá eternamente.
O Edson, de carne e osso, se foi. O homem. O cidadão. O pai. O avô. Não o símbolo. Que se tornou uma marca, porque marcou por marcar tantos e tantos. Gols e pessoas.
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Nenhuma palavra dita, escrita ou cantada é capaz de ser tão artística quanto a arte que Pelé fazia com a bola. Coisas de cinema na vida real. Sem efeitos especiais. Mas com especiais efeitos a todos que sempre admiraram.
É a magia que vai além dos chutes, dribles e jogadas. Que faz o futebol não ser apenas ele próprio. São os super-poderes de tantos “fazeres”. E o único que conseguiu fazer tudo. Sobretudo história.
➡️Confira a trajetória do nosso eterno Rei
E se tornou personagem. Daqueles que ficam, mesmo quando o artista não está mais entre nós. E quando a obra é prima, o coração é mãe. De tanto acolher sem escolher. E abraçar o que amamos com carinho. Ao mestre com carinho. Professor. Que ainda muito nos ensinou.
O maior de todos. O Rei. De uma vida longa. Tão longa. Do tamanho da eternidade.
E é por isso que a gente ainda não aprendeu a dizer adeus. Porque simplesmente não precisa dizer. Ele é eterno. E é só olhar para o lado, pois onde tiver um sonho infantil correndo atrás de uma bola em um campo, quadra ou até mesmo na areia batida, ele estará ali. Pelé estará ali.