Ana Thaís Matos apoiou o posicionamento da equipe feminina do Corinthians contra a contratação do técnico Cuca. Na noite de domingo, a comentarista do Sportv fez um publicação em seu perfil oficial no Instagram abordando o assunto e direcionando diversas críticas ao treinador e também para presidente do clube, Duílio Monteiro Alves
Um pouco antes da publicação da jornalista, atletas da equipe feminina do Corinthians e o técnico Arthur Elias se posicionaram sobre a chegada do técnico Cuca ao clube. Através de publicações nas redes sociais, as jogadoras publicaram uma mensagem unificada contra a contratação do técnico de 59 anos.
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Anteriormente, a comentarista já havia sido contrária a contratação do treinador, condenado em um caso de violência sexual na Suíça, ocorrido em 1987. Desta vez, Ana Thaís disparou contra o discurso adotado pelo presidente do Timão para abordar o protesto das jogadoras alvinegras.
- As mulheres do time feminino do Corinthians se manifestaram. Pois, como sempre, são as mulheres que revisitam suas dores para evoluir. O que os caras fizeram? Se apropriaram do discurso em uníssono – usando a democracia/Corinthians é um time democrático – e colaram na imagem de resistência das mulheres. São covardes. São baixos. Ensaiaram o discurso, mas se apropriaram das dores das mulheres. Usaram a manifestação delas pra passar de “clube democrático onde todos podem se manifestar”. Eu lamento. E repito, eles passarão; elas passarinho - escreveu.
ENTENDA O CASO
Durante a derrota do time masculino contra o Goiás, pelo Brasileirão, a equipe feminina do Corinthians se posicionou contra a contratação do técnico Cuca.
- Estar em um clube democrático significa que podemos usar a nossa voz, por vezes de forma pública, por vezes nos bastidores. "Respeita As Minas" não é uma frase qualquer. É, acima de tudo, um estado de espírito e um compromisso compartilhado. Ser Corinthians significa viver e lutar por direitos todos os dias - diz a mensagem publicada nas redes sociais.
A indignação das Brabas e de parte da torcida está relacionada à condenação de Cuca e de outros dois jogadores do Grêmio, em 1989, sob a acusação de terem estuprado uma menina de 13 anos, em Berna, na Suíça.