Na quinta-feira (28) a porta-voz da Polícia Militar, coronel Daniela Pollete, afirmou que a corporação não pretende deixar de utilizar a munição "bean bag", apesar da morte do torcedor do São Paulo, Rafael Garcia, de 32 anos. O incidente aconteceu nos arredores do estádio Morumbi, no domingo (24), após a final da Copa do Brasil.
Segundo a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a investigação foi informada antecipadamente pelos peritos da Polícia Técnico-Científica que a munição "bean bag" atingiu a cabeça de Ricardo.
A porta-voz da corporação afirmou que o afastamento dos policiais só podem acontecer após investigação interna. Ainda de acordo com ela, apenas alguns oficiais, dos cerca de 500 PMs destacados para o jogo, utilizaram a espingarda que dispara a munição não-letal.
Daniela Pollete disse que apenas a PM pode utilizar as "bean bags" e contou ainda que a munição não é tão vendida facilmente à população.
O caso é investigado pela Justiça de São Paulo. A polícia ainda aguarda o laudo oficial do IML sobre a morte de Ricardo.