Dez anos após o ocorrido, o mistério em torno da saúde de Michael Schumacher persiste. Em 29 de dezembro de 2013, o piloto alemão, heptacampeão mundial de Fórmula 1, sofreu um grave acidente de esqui nos Alpes franceses, marcando um ponto de virada em sua vida.
Desde então, a condição de Schumacher tem sido alvo de inúmeras especulações, todas negadas pela família, que, contudo, nunca divulgou boletins médicos para o público e a imprensa. Nos últimos anos, o estado de saúde do heptacampeão mundial de Fórmula 1 se tornou um dos maiores mistérios no mundo do esporte.
Schumacher, já aposentado pela segunda vez da Fórmula 1, encontrava-se de férias com a família quando sofreu um traumatismo craniano durante um passeio de esqui em Méribel, na França, no final de 2013. O acidente ocorreu em uma área não demarcada entre duas pistas, deixando o piloto em coma por seis meses antes de ser transferido para casa, onde permaneceu afastado do público desde então.
Amigos da família e indivíduos que conviveram com Schumacher durante sua carreira na Fórmula 1 ocasionalmente comentam sobre seu estado de saúde, mas sem entrar em detalhes, respeitando a decisão da esposa do piloto, Corinna Betsch, de manter a privacidade da situação.
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Jean Todt, ex-presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari, é um dos poucos que mantém contato com a família e já afirmou ter assistido corridas de Fórmula 1 ao lado de Schumacher após o acidente, mas sem revelar o verdadeiro estado de saúde do piloto.
Recentemente, Stefano Domenicali, atual chefe da Fórmula 1, fez uma declaração significativa sobre Schumacher em entrevista ao La Gazzetta dello Sport. No entanto, a verdadeira condição do ex-piloto continua a ser um mistério.
O acidente dele em Méribel parece que foi ontem, são episódios que mudam sua vida. Por respeito a ele e a sua família, devemos ficar perto dele, esta situação difícil permanece. O que há entre mim e a família permanece privado, mas viver assim por dez anos é algo que você nunca desejaria nem para o meu pior inimigo.
Afirmou Domenicali
O empresário Willi Webber, que trabalhou com Schumacher por 30 anos antes de romper relações, afirmou este mês que desconhece a situação atual do antigo assessorado. Ele também lamentou a impossibilidade de contato com Schumacher, imposta por sua esposa Corinna.
Infelizmente, não tenho mais esperança de vê-lo novamente. Não há nenhuma notícia positiva dez anos depois do acidente. Me arrependo muito e me culpo, eu deveria ter visitado Michael no hospital.
Lamentou Webber em entrevista ao jornal alemão Kölner Express.
O irmão de Michael, Ralf Schumacher, recentemente declarou à imprensa alemã que é possível que o multicampeão nunca se recupere totalmente das condições em que se encontra. Às vésperas de completar 55 anos, Michael Schumacher passou por pelo menos duas cirurgias cerebrais nas primeiras semanas após o acidente em Méribel.
Mesmo quando a família apareceu em eventos públicos, como na entrada de Mick Schumacher na Fórmula 1, as notícias sobre a saúde de Michael foram escassas. Mick, em contato com o Estadão em 2018, evitou responder perguntas sobre o pai, sendo orientado pela jornalista Sabine Kehm, empresária do pai e responsável pela gestão das informações sobre a saúde do multicampeão de Fórmula 1.