O anúncio da Copa América no Brasil segue gerando debate dentro e fora do universo do esporte. Nesta quinta-feira, o apresentador do SporTV André Rizek se posicionou em sua rede social sobre a situação política nacional, e o comentário foi entendido como uma resposta ao colega de emissora Carlos Cereto. O jornalista havia criticado uma suposta "lacração política".
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- Queridinhos e queridonas, não se enganem. “Não se posicionar” é, também, um posicionamento e uma escolha política. Ainda mais no Brasil de hoje. Bom dia - digitou ele no Twitter. Muitos internautas entenderam a fala como uma resposta ao colega.
Pouco depois, Rizek lembrou a diferença entre posicionamentos de jornalistas durante ditaduras, como foi característico durante o regime nacional o silenciamento de visões contra os ditadores, e lamentou as mais de 400 mil vidas perdidas no Brasil por conta da Covid-19.
- No Chile de Pinochet, na Itália de Mussolini, na URSS de Stálin... muitos adotavam o “não quero me posicionar” por razão óbvia: continuar vivo. No Brasil, hoje, o que leva alguém a “não se posicionar”? Somente a falta de interesse e empatia pela vida de 465 mil que partiram...
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O jornalista é crítico do governo do presidente da república Jair Bolsonaro, que acertou com a Conmebol a realização do evento no Brasil, neste mês. A Copa América havia sido descartada por Colômbia e Argentina. Neste contexto, o narrador Luís Roberto detonou a novidade: "Um tapa na cara do brasileiro". Além dele, Galvão Bueno enfiou farpas na realização.
Quem também se colocou foi o deputado federal pelo PSL-SP Eduardo Bolsonaro, que acusou um "mimimi" da Globo por não ter os direitos de transmissão da competição. Nesta quarta, Cereto detonou as avaliações políticas dos colegas do jornalismo esportivo.
- Quando foi que o jornalismo esportivo se transformou numa grande lacração política? Saudade de quando a imprensa esportiva achava que só entendia de futebol - comentou o jornalista.