Após uma confusão no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, em outubro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro fez na manhã desta quinta uma operação contra membros da Força Jovem do Vasco. Com isso, a ação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão contra integrantes da torcida organizada. A informação foi inicialmente divulgada pela "Uol".
De acordo com o delegado Adriano França, responsável pela investigação, a confusão ocorreu no retorno da equipe ao Rio após a derrota para o Bahia por 3 a 0, em Pituaçu, que ocasionou a demissão do técnico Ramon Menezes no dia 8 do último mês. Na ocasião, houve confusão, correria e torcedores foram pisoteados no saguão do aeroporto.
- Um elemento a gente tem convicção que é miliciano, mas está claro que não tem participação da milícia neste evento. No mesmo dia 8 [da briga] alguns já haviam sido identificados, pois o aeroporto tem um sistema de monitoramento moderno. Os mandados são para robustecer as provas de associação criminosa. Para gente isso não é torcedor, são marginais - disse o delegado
Dessa forma, os mandados foram contra 13 membros da torcida organizada na busca por encontrar provas da participação do grupo nos crimes de associação criminosa armada, contra o Estatuto do Torcedor, lesões corporais e outros. Durante a ação, foram apreendidos dez celulares, bandeiras, camisas e bonés da torcida organizada, que serão analisados pela corporação.
- Em continuidade às investigações iniciadas a partir de confronto ocorrido no Aeroporto Internacional Tom Jobim entre dissidentes da Torcida Jovem do Vasco da Gama, policiais civis da Delegacia do Aeroporto (DAIRJ) com apoio de outras Especializadas do DGPE, cumpriram cerca de 18 mandados de busca e apreensão nas residências dos envolvidos com o escopo de colher provas da participação do grupo nos crimes de associação criminosa armada, crimes do estatuto do torcedor, lesões corporais e outros - informou a Polícia Civil.