"Encerrado" a 28 anos, o caso envolvendo o assassinato do pai do astro da NBA Michael Jordan apresentou uma nova grande reviravolta. O juiz do caso, Gregory Weeks, fez um pedido formal pela liberdade condicional de Daniel Green, homem acusado pela morte de James R. Jordan. Atualmente, Daniel Green, de 48 anos, cumpre sua pena em uma prisão na Carolina do Norte, Estados Unidos.
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Segundo o juiz, não há provas conclusivas o suficiente para acusar Green de estar envolvido no crime, cometido em 1993. Tentando inocentar o condenado, Gregory alega inconclusão nos exames forenses feitos no veículo de James Jordan com o sangue de Green. Segundo ele, essa incompatibilidade do sangue foi omitida no julgamento.
Relembre o caso
Daniel Green e Larry Demery foram condenados em 1996 à prisão perpétua, após trocarem acusações sobre o assassinato de James Jordan, pai de Michael. Durante seu depoimento, Demery revelou que ele e Green estavam indo roubar um motel quando avistaram o carro de James, que os chamou mais atenção.
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Conforme o relato, James Jordan estava dormindo no veículo, mas despertou e perguntou o que estava acontecendo. Em seguida, os dois dispararam contra o pai de Michael Jordan. Após checarem os documentos, perceberam a identidade da vítima e transportaram o corpo para um bosque.
Green, que tinha 18 anos na época, admitiu ter ajudado Demery a esconder o corpo, mas nega qualquer participação no assassinato. Segundo Green, ele e Demery eram amigos de infância e estavam em um churrasco quando Demery saiu para uma negociação de drogas. Ao retornar, pediu ajuda a Green para esconder o corpo, e este afirma ter sido cúmplice apenas nesse momento. A ausência de seu DNA no veículo poderia corroborar sua versão dos eventos.